A Influência do Processo de Clusterização no Crescimento de Pequenas Empresas: Um Estudo de Caso na Indústria da Cachaça de Santa Catarina
DOI:
10.14211/regepe.v6i1.419Palavras-chave:
Recursos de cluster, Crescimento de empresas, Pequenas empresas, Concentração geográfica.Resumo
Nesta pesquisa objetivou-se analisar como o processo de clusterização pode influenciar o crescimento de pequenas empresas da indústria da cachaça do estado de Santa Catarina. Realizou-se um estudo de caso coletivo com sete micro e pequenas produtoras de cachaça da região de Luis Alves e uma empresa de outra região. Além disso, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, como forma de comparação dos resultados com outras localidades. Realizou-se a coleta de dados por meio de entrevistas e a análise, por meio da técnica de análise de conteúdo. Observou-se que a atuação por meio dos recursos de cluster pode ampliar seu crescimento, principalmente pela percepção de qualidade a respeito dos produtos. Para ampliação das vantagens, ressalta-se a possibilidade de atuação de forma associada. Como contribuição teórica, nota-se que a abordagem da teoria de clusters pode ser aliada à teoria de crescimento da firma.Downloads
Referências
Altenburg, T., & Meyer-Stamer, J. (1999). How to Promote Clusters:Policy Experiences from Latin America. World Development, 27(9):1213–1230.
AMPAQ. (2013). Associação Mineira dos Produtores de cachaça de Qualidade. Disponível em: <http://www.ampaq.com.br>. Acesso em: 29.jan.
Bagella, M., Becchetti, L.,& Sacchi, S. (1998).The positive link between geographicalagglomeration and export intensity: the engine of Italian endogenous growth?, Economic Notes, Itália, p. 1-34.
Bardin, L.(2010). Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70.
Becattini, G. (1991). Italian Industrial Districts: Problems and Perspectives. International Studies of Management and Organization, 21(1): 83-90.
Belleflamme, P. P, & Thisse, J.F.(2000). An economic theory of regional clusters. Journal of Urban Economic, 48(1): 158-84.
Bergman, E.M.,& Feser, E.J. (1999). Industry clusters: A Methodology and Framework forRegional Development Policy in the United States. Boosting Innovation: The ClusterApproach, OECD Publications, Paris.
Brasil Escola. Açúcar. (2013). Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/acucar>. Acesso em: 29.jan.
Coutinho, E. P. (2001). Dinâmica da Modernização do Setor de Produção de Aguardente de cana-de-açúcar no Brasil: construindo uma cachaça de qualidade. Tese de Doutorado. PEP/COPPE/UFRJ.
Fensterseifer, J. E. (2007). The emerging Brazilian wine industry: Challenges and prospects for the Serra Gaúcha wine cluster. International Journal of Wine Business Research, 19(3):187-206.
Gallo, C. & Moehring, J. (2002). Innovation and clusters. Proceedings of the East-West Cluster Conference, Grado, Itália.
Hair Jr, J. F, Babin, B., Money, A.H, & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 471p.
Knorringa, P. (1997). Transferability of industrial district models and policies. Cluster trajectories indeveloping countries. EMOT Conference, Anais…Stresa, Itália, p. 11-14, set..
Kumar, S., & Petersen, P. (2006). Impact of e-commerce in lowering operational costs andraising customer satisfaction. Journal of Manufacturing Technology Management, 17(3): 283-302.
Leão, D. A. F. S. (2004). Competição: Tipologia e Impactos no desempenho das empresas da indústria de cachaça de alambique do Estado de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. 146 p.
Luis Alves. (2013). Prefeitura Municipal de Luis Alves. Disponível em: <http://www.luisalves.sc.gov.br>. Acesso em: 30.jan.
Malhotra, N. (2006). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto alegre: Bookman.
Marshall, A. (1982) / Princípios de economia. São Paulo: Editora Abril.
Martinelli, D. P., Spers, E. E., & Costa, A. F. (2000). Ypióca: Introduzindo uma bebida genuinamente brasileira no mercado global. O desafio das exportações. PENSA/USP, São Paulo.
Martins, G. (2004). Inovação Estratégica do Setor de Turístico em Minas Gerais: o Caso da Estrada Real. CEDEPLAR, UFMG, Minas Gerais.
Oliveira, A. R., Gaio, L. E., João, I. S., & Bonacim, C. A. G. (2008). Análise da cadeia produtiva da cachaça em Minas Gerais sob a ótica da Economia dos Custos de Transação. Custos e agronegócio online, 4(3), set-dez.
Oliveira, D. (2012). Determinantes do crescimento de empresas localizadas em clusters industriais: o caso de Tapejara (RS). Dissertação de Mestrado. Fundação Universidade Regional de Blumenau, 106 p. Blumenau.
Penrose, E. (2006). A Teoria do Crescimento da Firma. Campinas, SP: Editora da Unicamp.
Pitelis, C., Sugden, R., & Wilson, J.R. (2006). Clusters and globalization. The development of Urban and Regional Economies. Cheltenham, UK: Edward Elgar.
Porter, M. E. (nov dec 1998). Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, 76(6): 77-90.
Preissl, B., & Solimene, L. (2003). Innovation clusters: virtual links and globalization. Conference on Clusters, Industrial Districts and Firms: The Challenge of Globalization. Anais...Universityof Modena and Reggio Emilia.
Raupp, F., & Beuren, I. M. (2009). Metodologia de pesquisa aplicável às ciências sociais. In: BEUREN, I. M. (org). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Atlas.
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa Serviço.(2008). Cachaça artesanal. Estudos de mercado SEBRAE/ESPM [Relatório completo]. SEBRAE.
Stake, R. E. (1995). The art of case study research. London: SagePublications.
Vannuchi C. (2002). A Malvada é Nossa: Decreto restringe o nome cachaça às aguardentes nacionais. Pesquisadores sonham com um selo de qualidade.
Downloads
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 4041 PDF downloads: 814
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- O(s)/A(s) autor(es)/autora(s) autorizam a publicação do texto na revista;
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores/autoras;
- Autores/autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença CC BY 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores/autoras são permitidos e encorajados a postar seu trabalho (Versão submetida, Versão aceita [Manuscrito aceito pelo autor/autora] ou Versão publicada [Versão do registro]) online, por exemplo, em repositórios institucionais ou preprints, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a citações anteriores e maiores de trabalhos publicados. A REGEPE pede como condição política para os autores/autoras que indiquem/vinculem o artigo publicado com DOI. Veja o Efeito do Acesso Livre.