Empreendedorismo e inovação em empreendimentos produtivos informais: desenvolvimento de uma inovação de processo em um empreendimento de arranjos florais
DOI:
10.14211/ibjesb.e1985Palavras-chave:
Empreendedorismo feminino, Desenvolvimento Tecnológico, Economia Informal, Arranjo FloralResumo
Objetivo: relatar a inovação de processo em um empreendimento produtivo informal, no ramo de montagem e decoração de festas, cerimônias e eventos, envolvendo arranjos florais. Método: estudo qualitativo-descritivo, com informações obtidas por meio de pesquisa documental e de estudo de caso. Originalidade/Relevância: este estudo analisa um negócio produtivo informal, cujo aperfeiçoamento da prática foi realizado com base em recursos tecnológicos. Ele é relevante porque há escassos estudos que “abrem a caixa-preta” do desenvolvimento tecnológico, e que tematizam o tipo mais frequente de empreendimento produtivo no Brasil. Resultados: a inovação de processo realizada permitiu maior eficiência produtiva, bem como saúde, segurança e higiene ao ambiente laboral, pois reduziu custos e tempo de produção; e eliminou procedimentos desnecessários, resultantes do método manual. Contribuições teóricas/metodológicas: a inovação, desenvolvida e descrita a partir das teorias e da abordagem metodológica utilizada, além de promover a melhoria da capacidade de adaptação às diferentes demandas dos clientes, adicionou um elemento aos efeitos da inovação de processo preconizados pelo Manual de Oslo. Contribuições sociais: em paralelo aos resultados operacionais apontados, a atuação acadêmica possibilitou a melhoria de empreendimentos econômicos pertencentes a contextos e grupos em desvantagem social.
Downloads
Referências
Araújo, A. K., & Araújo, R. M. (2013). A inovação de processos: um estudo no segmento de restaurante. Cultur: Revista de Cultura e de Turismo, 7(3), 176-196.
Artuzo, F. D., Soares, C., & Weiss, C. R. (2017). Inovação de processo: O impacto ambiental e econômico da adoção da agricultura de precisão. Revista Espacios, 38(2), 38, 6-17.
Brandão, A. M., Marques, A. P., & Lamela, R. (2019). Gênero, empreendedorismo e autonomização profissional. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 13, 2963-2991. https://doi.org/10.21171/ges.v13i35.2529
Chiara, M. (2019). Informalidade avança, mas em ritmo mais lento. Estadão. Recuperado de https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,informalidade-avanca-mas-em-ritmo-mais-lento,70003126949
Galvan, L. (2014). O Cenário do Empreendedorismo no Brasil e a Atuação dos Empreendedores como Gestores (Trabalho de Conclusão de Curso). Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, RS, Brasil.
Global Entrepreneurship Monitor (GEM). (2016). Relatório Executivo: Empreendedorismo no Brasil 2016. Curitiba, PR: Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade.
Gomes, I. (2017). Mercado empresarial perde 1,6 milhão de assalariados em 2015. Agência IBGE Notícias: Estatísticas Econômicas. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/2012-agencia-denoticias/noticias/17056-mercado-empresarial-perde-1-6-milhao-de-assalariados-em2015.html
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2007). Demografia das Empresas: 2005 (nº 6). Rio de Janeiro: Gerência do Cadastro Geral de Empresas do IBGE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2019). PNAD contínua: taxa de desocupação é de 12,4% e taxa de subutilização é de 24,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019. Estatísticas Sociais. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/24109-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-12-4-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-24-6-no-trimestre-encerrado-em-fevereiro-de-2019
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2020). Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2018. Rio de Janeiro, RJ: IBGE. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101720.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); & Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (2005). Economia informal urbana. Rio de Janeiro, RJ: IBGE/Sebrae. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6150.pdf
Jonathan, E. G., & Silva, T. M. R. (2007). Empreendedorismo feminino: tecendo a trama de demandas conflitante. Psicologia & Sociedade, 19(1), 77-84. https://doi.org/10.1590/S0102-71822007000100011
Kotler, P. (2016). Princípios de Marketing (15a. ed.). São Paulo: Person do Brasil.
Nogueira, M. O., & Zucoloto, G. F. (2017). Um Pirilampo no Porão: um pouco de luz nos dilemas da produtividade das pequenas empresas e da informalidade no Brasil. Brasília: Ipea.
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (1997). Manual de Oslo: diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação (3a. ed.). Brasília, DF: OCDE/Finep. Recuperado de http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf
Schumpeter, J. A. (1988). A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (2020). Painel de Empresas. Recuperado de https://datasebrae.com.br/totaldeempresas/
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (2016). Sobrevivência das empresas no Brasil. Brasília, DF: Sebrae. Recuperado de
Silva, P. M. M., El-Aouar, W. A., Silva, A. W. P., Castro, A. B. C., & Sousa, J. C. A. (2019). Resiliência no empreendedorismo feminino. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 13(34), 2629-2649. https://doi.org/10.21171/ges.v13i34.2346
Teixeira, R. M., & Bonfim, L. C. S. (2016). Empreendedorismo feminino e os desafios enfrentados pelas empreendedoras para conciliar os conflitos trabalho e família: estudo de casos múltiplos em agências de viagens. Revista Brasileira Pesquisa em Turismo, 10(1), 44-64. https://doi.org/10.7784/rbtur.v10i1.855
Vogt, S., & Bulgacov, Y. L. M. (2019). História de Vida de Empreendedores: Estratégia e Método de Pesquisa Para Estudar a Aprendizagem Empreendedora. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 8(3), 99-133. https://doi.org/10.14211/regepe.v8i3.1299
Downloads
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 894 PDF downloads: 343 PDF (English) downloads: 96
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rafael de Almeida Martarello, Débora Ferro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- O(s)/A(s) autor(es)/autora(s) autorizam a publicação do texto na revista;
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores/autoras;
- Autores/autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença CC BY 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores/autoras são permitidos e encorajados a postar seu trabalho (Versão submetida, Versão aceita [Manuscrito aceito pelo autor/autora] ou Versão publicada [Versão do registro]) online, por exemplo, em repositórios institucionais ou preprints, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a citações anteriores e maiores de trabalhos publicados. A REGEPE pede como condição política para os autores/autoras que indiquem/vinculem o artigo publicado com DOI. Veja o Efeito do Acesso Livre.