A saga da Tink: Será a vez da governança corporativa?
DOI:
10.14211/regepe.v10i1.1850Palavras-chave:
Empresa Multifamiliar, Conflitos de Interesse, Assimetria de Informação, Governança Corporativa, Casos para EnsinoResumo
Objetivo: Promover a reflexão sobre os benefícios e os desafios do processo de implantação dos mecanismos e das práticas adequadas de governança corporativa em uma empresa multifamiliar. Método: O caso foi baseado em problemas reais de uma organização multifamiliar de capital fechado e, para a sua construção, foram desenvolvidas narrativas fictícias. Originalidade/relevância: Empresas multifamiliares potencializam a existência de conflitos, em função da pluralidade de sócios frente à gestão e ao controle corporativo. Neste caso para ensino, são apresentados alguns desses dilemas, e como a governança corporativa pode os evitar, mitigar ou sanar, de forma a encontrar o alinhamento entre os sócios familiares. Resultados: Conflitos de interesses e assimetrias de informação indicaram a necessidade de novas soluções para a continuidade dos negócios, dentre as quais, está a possibilidade de implantação dos mecanismos e de práticas adequadas de governança corporativa. Contribuições teóricas/metodológicas: Espera-se que o aluno compreenda a necessidade de considerar, na tomada de decisão, os ganhos e as perdas inerentes às particularidades da organização, como a sua composição acionária, sua maturidade e a proteção do capital e da propriedade.
Downloads
Referências
Aguilera, R. V., & Cuervo-Cazurra, A. (2004). Codes of good governance worldwide: what is the trigger? Organization Studies, 25, 415-443. https://doi.org/10.1177%2F0170840604040669
Aguilera, R. V., Desender, K., Bednar, M. K., & Lee, J. H. (2015). Connecting the Dots – bringing external corporate governance into the corporate governance puzzle. The Academy of Management Annals, 9(1), 483-573. https://doi.org/10.5465/19416520.2015.1024503
Azoury, N., & Bouri, E. (2015). Principal-principal conflicts in Lebanese unlisted family firms. Journal of Management & Governance, 19(2), 461-493. https://doi.org/10.1007/s10997-014-9287-8
Bertucci, J. L. O., Campos, E. Á. S., Pimentel, T. D., & Pereira, R. D. (2009). Mecanismos de Governança e Processos de Sucessão: um estudo sobre a influência dos elementos da governança corporativa na orientação do processo sucessório em uma empresa familiar. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 11(31), 152-167. https://doi.org/10.7819/rbgn.v11i31.524
Bornholdt, W. (2005). Governança na empresa familiar: implementação e prática. Porto Alegre: Bookman.
Denis, D. K., & McConnell, J. J. (2003). International corporate governance. Journal of financial and quantitative analysis, 38(1), 1-36. https://doi.org/10.2307/4126762
Eisenhardt, K. M. (1989). Agency theory: An assessment and review. Academy of Management Review, 14(1), 57-74. https://doi.org/10.5465/amr.1989.4279003
Fama, E. F., & Jensen, M. C. (1983). Separation of ownership and control. Journal of Law and Economics, 26, 301-325. https://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/467037
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2014). Caderno de Boas Práticas de Governança Corporativa Para Empresas de Capital Fechado: um guia para sociedades limitadas e sociedades por ações fechadas. São Paulo: IBGC. https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21047
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2015). Código das melhores práticas de governança corporativa (5. ed.). São Paulo: IBGC. https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21138
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2016). Governança da família empresária: conceitos básicos, desafios e recomendações. São Paulo: IBGC. https://dmgsa.com.br/wp-content/uploads/2016/11/GovernancadaFamiliaEmpresaria_IBGC.pdf
Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (2008). Teoria da firma: comportamento dos administradores, custos de agência e estrutura de propriedade. Revista de Administração de Empresas, 48(2), 87-125. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/view/36604. Acesso em: 9 nov. 2021.
Jiang, Y., & Peng, M. W. (2011). Principal-principal conflicts during crisis. Asia Pacific Journal of Management, 28(4), 683-695. https://doi.org/10.1007/s10490-009-9186-8
Michiels, A., Voordeckers, W., Lybaert, N., & Steijvers, T. (2015). Dividends and family governance practices in private family firms. Small Business Economics, 44(2), 299-314. https://doi.org/10.1007/s11187-014-9594-0
Moraes Filho, A. C. T., Barone, F. M., & de Oliveira Pinto, M. (2011). A produção científica em empresas familiares: um enfoque conceitual. Revista de Administração Pública, 45(6), 1971-1991. https://doi.org/10.1590/S0034-76122011000600016
Saam, N. J. (2007). Asymmetry in information versus asymmetry in power: Implicit assumptions of agency theory? The Journal of Socio-Economics, 36(6), 825-840. https://doi.org/10.1016/j.socec.2007.01.018
Saito, R., & Silveira, A. D. M. (2008). Governança corporativa: custos de agência e estrutura de propriedade. Revista de Administração de Empresas, 48(2), 79-86. https://doi.org/10.1590/S0034-75902008000200007
Walsh, J. P., & Seward, J. K. (1990). On the efficiency of internal and external corporate control mechanisms. Academy of Management Review, 15(3), 421-458. https://doi.org/10.5465/amr.1990.4308826
Young, M. N., Peng, M. W., Ahlstrom, D., Bruton, G. D., & Jiang, Y. (2008). Corporate governance in emerging economies: A review of the principal-principal perspective. Journal of Management Studies, 45(1), 196-220. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2007.00752.x
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 508 PDF downloads: 95 Notas de Ensino downloads: 59 PDF (English) downloads: 83 Teaching Notes (English) downloads: 35
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Eleandra Maria Prigol Meneghini, Ana Paula Pereira dos Passos, Jeferson Lana
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- O(s)/A(s) autor(es)/autora(s) autorizam a publicação do texto na revista;
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores/autoras;
- Autores/autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença CC BY 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores/autoras são permitidos e encorajados a postar seu trabalho (Versão submetida, Versão aceita [Manuscrito aceito pelo autor/autora] ou Versão publicada [Versão do registro]) online, por exemplo, em repositórios institucionais ou preprints, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a citações anteriores e maiores de trabalhos publicados. A REGEPE pede como condição política para os autores/autoras que indiquem/vinculem o artigo publicado com DOI. Veja o Efeito do Acesso Livre.