O Processo de Internacionalização na Transformação das Capacidades Dinâmicas de Pequenas Empresas

Autores/as

  • Tatiane Pellin Cislaghi Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Bento Gonçalves.
  • Elieti Biques Fernandes Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.
  • Douglas Wegner Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.

DOI:

https://doi.org/10.14211/regepe.v6i3.659

Palabras clave:

Exportação, Metodologia de processo, Pequenas e médias empresas (PMEs)

Resumen

Estratégias de internacionalização tem sido foco de diversas pequenas empresas que optam por um desempenho superior ao longo do tempo. Uma visão de capacidade dinâmica pode oferecer uma base adequada a fim de integrar, construir e reconfigurar as competências internas e externas dessas organizações para enfrentar as mudanças ambientais. As capacidades dinâmicas podem ser adaptadas aos processos específicos de internacionalização das empresas, uma vez que, seja de maneira incremental ou acelerada, pode-se propiciar a criação de capacidades diferenciais ao negócio. Por meio de um estudo de caso, esta pesquisa teve como objetivo analisar a relação do processo de internacionalização com a transformação das capacidades dinâmicas de uma indústria de pequeno porte do setor de orgânicos. O método de pesquisa utilizado é de natureza qualitativa e descritiva através de uma abordagem processual. Como resultados, evidenciou-se que a gestão de recursos humanos e o potencial de inovação foram as capacidades dinâmicas que mais contribuíram para o processo de internacionalização da organização estudada, além da forma como a cultura exportadora foi incorporada na empresa a qual refletiu no comprometimento com a decisão de se internacionalizar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tatiane Pellin Cislaghi, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Bento Gonçalves.

Doutoranda em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos -  Unisinos, Rio Grande do Sul.

Elieti Biques Fernandes, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.

Doutoranda em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, Rio Grande do Sul. Docente do Centro Universitário La Salle – UNILASALLE, Rio Grande do Sul.

Douglas Wegner, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.

Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com Estágio-Doutorado na Universität zu Köln (Alemanha). Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, Rio Grande do Sul.  

Citas

ApexBrasil/PEIEX. (2015). Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e Projeto Extensão Industrial Exportadora. Relatório do diagnóstico da Alpha. Garibaldi.

ApexBrasil. Qualifique sua empresa. (2015). Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX). Disponível em: <http://www.apexbrasil.com.br/qualifique-sua-empresa-peiex>. Acesso em: 20 out. 2015.

Barcelos, E. J. B. V., & Contador, J. C. (2015). Capacidades dinâmicas, da sua origem até hoje: inconsistências, convergências, tendências e evolução de uma teoria em construção. In: Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais – SIMPOI, FGV-EAESP, 18, São Paulo/SP. Anais...São Paulo, 2015.

Barreto, I. (2010). Dynamic capabilities: a review of past research and an agenda for the future. Journal of Management, 36(1), 256-280

Barney, J. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management. 17(1), 99-120.

Cislaghi, T. P., Wegner, D., Vieira, L. M., & Fernandes, E. B. (2016). Incentivos competitivos e cooperativos em relacionamentos interorganizacionais: uma análise em uma cadeia de suprimentos vitivinícola orgânica. In: Encontro da ANPAD. Anais...EnANPAD, 50, 2016. Costa do Sauípe – BA.

Charmaz K. A. (2009). Construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed.

Corley, K. G., & Gioia, D. A. (2004). Identity ambiguity and change in the wake of a corporate spin-off. Administrative Science Quarterly, 49, 173-208.

Fiergs - Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul. Baseline. Porto Alegre: Publicações FIERGS, 2015. Disponível em: <http://www.fiergs.com.br>. Acesso em: 11 fev. 2016.

Helfat, C. E. (1997). Know-how and asset complementarity and dynamic capability accumulation: The case of R&D. Strategic Management Journal, 18, 339-360.

ICC - International Chamber of Commerce. (2015). The Incoterms® rules. Disponível em: <http://www.iccwbo.org/products-and-services/trade-facilitation/incoterms-2010/the-incoterms-rules/>. Acesso em: 20 mar. 2015.

Ifoam. International Federation of Organic Agriculture Movements. (2016). Definition of organic agriculture. Disponível em: <http://www.ifoam.bio/en/organic-landmarks/definition-organic-agriculture>. Acesso em: 02 abr. 2016.

Johanson, J., & Vahlne, J. (1977). The internationalization process of the firm - a model of knowledge development and increasing foreing market commitments. Journal of International Business Studies, 8(1), 23-32.

Johanson J., & Vahlne, J. (2009) The Uppsala internationalization process model revisited - from liability of foreignness to liability of “Outsidership”. Journal of International Business Studies, 40(9),1411-1431.

Kale, P., & Singh, H. (2007). Building firm capabilities through learning: The role of the alliance learning process in alliance capability and firm-level alliance success. Strategic Management Journal, 28, 981-1000.

Knight, G. A., & Liesch, P. W (2016). Internationalization: From incremental to born global. Journal of World Business, 51, 93-102.

Kumar, N., Stern, L. W., & Anderson, J. C. (1993). Conducting interorganizational research using key informants. Academy of Management Journal, 36, 1633-1651.

Langley, A. (1999). Strategies for theorizing from process data. Academy of Management Review, 24(4), 691-710.

Langley, A., & Abdallah, C. (2011). Templates and turns in qualitative studies of strategy and management. Research Methodology in Strategy and Management, 6, 201-235.

Leonard-Barton, D. (1992). Core capabilities and core rigidities: a paradox in managing new product development. Strategic Management Journal, Special Issue: Strategy Process: Managing Corporate Self-Renewal, 13, 111-125.

Luo, Y. (2000). Dynamic capabilities in international expansion. Journal of World Business, 35, 4.

Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2016). O que são alimentos orgânicos. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos/o-que-e-agricultura-organica>. Acesso em: 10 jul. 2016.

Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2016). 22,5% dos municípios brasileiros têm produção orgânica – 01/06/2016. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2016/06/22porcento-dos-municipios-brasileiros-tem-producao-organica>. Acesso em: 10 jul. 2016.

Mascarenhas, S. A. (2012). Metodologia científica. São Paulo: Pearson Education do Brasil.

Organics Brasil. Inteligência de mercado. (2015). Disponível em: <http://www.organicsbrasil.org/pt/acoes-do-programa#3/inteligencia-de-mercado>. Acesso em: 19 out. 2015.

Pinho, J. C., & Prange, C. (2016). The effect of social networks and dynamic internationalization capabilities on international performance. Journal of World Business, 51, 391-403.

Riviere, M., & Suder, G. (2016). Perspectives on strategic internationalization: developing capabilities for renewal. International Business Review, 25, 847-858.

Schweizer, R., Johanson, J., & Vahlne, J. (2010). Internationalization as an entrepreneurship process. Journal of International Entrepreneurship, 8(4), 343-370.

Srai, J. S., Alinaghian, L. S., & Kirkwood, D. A. (2013). Understanding sustainable supply network capabilities of multinationals: a capability maturity model approach. Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part B: Journal of Engineering Manufacture, 227(4), 595-615.

Swoboda, B., & Olejnik, E. (2016). Linking processes and dynamic capabilities of international SMEs: the mediating effect of international entrepreneurial orientation. Journal of Small Business Management, 54(1), 139-161.

Teece, D. J. (2014). A dynamic capabilities-based entrepreneurial theory of the multinational enterprise. Journal of International Business Studies, 45(1), 8-37.

Teece, D. J. (2007). Explicating dynamic capabilities: the nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strategic Management Journal. 28, 1319-1350.

Teece, D. J., & Pisano, G. (1994). The dynamic capabilities of firms: an introduction. Industrial and Corporate Change, 3(3), 537-556.

Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18(7), 509-533.

Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1990). Firm capabilities, resources and the concept of strategy. Consortium on Competitiveness and Cooperation Working paper 90-9, University of California at Berkeley, Center for Research in Management, Berkeley, CA.

Vogel, R., & Güttel, W. H. (2013). The dynamic capability view in strategic management: a bibliometric review. International Journal of Management Reviews, 15, 426-446.

Wang, C. L., & Ahmed, P. K. (2007). Dynamic capabilities: a review and research agenda. International Journal of Management Reviews, 9(1), 31-51.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman.

Publicado

18-12-2017

Cómo citar

Cislaghi, T. P., Fernandes, E. B., & Wegner, D. (2017). O Processo de Internacionalização na Transformação das Capacidades Dinâmicas de Pequenas Empresas. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 6(3), 584–615. https://doi.org/10.14211/regepe.v6i3.659

Número

Sección

Artículos de investigación