A evolução da metodologia do programa agentes locais de inovação (ALI) e sua contribuição para a gestão da inovação na empresa Medicatriz Dermocosméticos

Lívia Luize Marengo; Allan Nunes Soares; Henrique Rafael da Silva Romão; Davi Lucas Arruda de Araújo; Silvia Novaes Zilber

doi:10.14211/ibjesb.e2078

Autores

Lívia Luize Marengo livia@liviamarengo.com.br
Universidade de Sorocaba (UNISO)
https://orcid.org/0000-0001-5069-6075
Allan Nunes Soares allan@medicatriz.com.br
Universidade Ibirapuera (UNIB)
https://orcid.org/0000-0003-2576-4894
Henrique Rafael da Silva Romão henrique.romao@prof.uniso.br
Universidade de Sorocaba (UNISO)
https://orcid.org/0000-0003-0942-5219
Davi Lucas Arruda de Araújo davi.araujo@ibirapuera.edu.br
Universidade Ibirapuera (UNIB)
https://orcid.org/0000-0001-9502-1063
Silvia Novaes Zilber silviazilber@gmail.com
Universidade Federal do ABC (UFABC)
https://orcid.org/0000-0002-2637-863X

DOI:

10.14211/ibjesb.e2078

Palavras-chave:

Empresa Inovadora, Empreendedorismo, Inovação, Agentes Locais de Inovação.

Resumo

Objetivo: avaliar a influência das participações em ciclos do Programa ALI, de 2013 a 2020, na ambiência inovadora da Medicatriz Dermocosméticos. Contexto investigado: a base da metodologia do Programa ALI foi definida por oito premissas – resultados concretos; utilização de indicadores; resultados para o Sebrae e o ecossistema de inovação; envolvimento da equipe da empresa; construção coletiva das soluções; ferramentas; empresas motivadas para inovar; e ALI, como facilitador para superar o dilema de possuir potencial criativo, sem, contudo, convertê-lo em inovações capazes de proporcionar aumento no faturamento. Intervenção: para solucionar os problemas diagnosticados, algumas intervenções foram feitas por meio da adoção dos seguintes mecanismos, propostos para cada ciclo de participação: inovação aberta, cocriação, branding, pesquisa etnográfica, satisfação atual do cliente e dos colaboradores. Resultados: no primeiro ciclo, houve lançamento de 11 novos produtos, com a utilização da nanotecnologia e da transversalidade sensorial; no segundo, ocorreram a subcategorização de clientes e projetos humanizados para clientes, colaboradores e círculo social; no terceiro, houve a remodelagem de workshops, a criação de cursos pagos, visitas escolares, estágio supervisionado e suporte avançado; e, no quarto, a criação de modelo de reconhecimento dos colaboradores. Conclusão: a promoção da prática continuada de ações de inovação nas pequenas empresas e as contribuições para a Medicatriz permearam as quatro dimensões da inovação. A empresa entende que o investimento em desenvolvimento humano aumenta as chances de as organizações se tornarem produtivas e cativantes para seus colaboradores, fornecedores e clientes.

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Biografia do Autor

Lívia Luize Marengo, Universidade de Sorocaba (UNISO)

é Agente de Inovação no SENAI/SP. Possuí Doutorado e Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Sorocaba e Graduação em Farmácia pela mesma instituição. Suas áreas de interesse incluem uso racional de medicamentos, tecnologias móveis de saúde, empreendedorismo e gestão da inovação.

Allan Nunes Soares, Universidade Ibirapuera (UNIB)

é Gerente de Operações da Medicatriz Dermocosméticos. Possuí Mestrado Profissional em Administração pela Universidade Ibirapuera e Graduação em Administração pelas Faculdades Integradas Cruzeiro. Suas áreas de interesse incluem empreendedorismo, gestão da inovação e gestão de operações.

Henrique Rafael da Silva Romão, Universidade de Sorocaba (UNISO)

é Consultor de Inovação do SEBRAE/SP. Possuí Mestrado em Administração pelo Centro Universitário FEI e Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de Sorocaba. Suas áreas de interesse incluem empreendedorismo, gestão da inovação e modelos de negócios.

Davi Lucas Arruda de Araújo, Universidade Ibirapuera (UNIB)

é Professor do Programa de Mestrado Profissional em Administração da Universidade Ibirapuera. Possuí Doutorado e Mestrado em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Graduação em Administração pela Faculdade Estácio de Alagoas (Estácio de Sá/FAL). Suas áreas de interesse incluem gestão da inovação, gestão de operações e estratégia empresarial.

Silvia Novaes Zilber, Universidade Federal do ABC (UFABC)

é Professora do Programa de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal do ABC. Possuí Doutorado e Mestrado em Administração pela Universidade de São Paulo e Graduação em Engenharia Elétrica pela mesma instituição. Suas áreas de interesse incluem estratégias para inovação, inovação na indústria 4.0, transformação digital, modelos de negócio inovadores e aplicações estratégicas de TI.

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