Quero exportar, mas para onde? Uma proposta de método para seleção de mercados internacionais
DOI:
10.14211/regepe.e1945Palavras-chave:
Seleção de mercados internacionais, Segmentação de mercados internacionais, Internacionalização de empresas.Resumo
Objetivo do estudo: desenvolver um método para a seleção de mercados internacionais, de modo a responder: como selecionar o mercado externo mais adequado às necessidades da empresa? Metodologia/abordagem: trata-se de um artigo tecnológico cuja intervenção foi estabelecer um mercado alvo na África que apresentasse o maior potencial de atratividade e acessibilidade. Foi aplicado o método de ranking, precedido por uma linha de corte (por clusterização) de países sem os requisitos mínimos e por intermédio da ferramenta matriz de decisão se estabeleceu o mercado mais atrativo e acessível. Principais resultados: a seleção de mercado iniciou pela definição do continente africano e 49 países foram clusterizados excluindo-se os sem atratividade, resultando em: África do Sul, Angola, Argélia, Egito e Marrocos. Posteriormente, aplicou-se o ranqueamento e Angola foi o mercado-alvo selecionado para exportação. Contribuições teóricas/metodológicas: contribui-se metodologicamente utilizando-se um blend de métodos, o de clusterização e o de ranqueamento, que permite selecionar o mercado-alvo segundo critérios objetivos. Relevância/originalidade: diante dos modelos de seleção de mercados internacionais existentes esta proposta de método se posiciona como uma melhoria, por trazer dois diferenciais, a clusterização como linha de corte, e a matriz de decisão como ferramenta para o ranqueamento de países. Contribuições gerenciais: a contribuição empresarial é dispor de um método simples e acessível, que contemple as especificidades de atratividade e acessibilidade para um produto em específico, de modo que a seleção de mercados internacionais seja pautada em critérios objetivos e não meramente intuitivos, aumentando assim a assertividade na escolha do mercado-alvo.
CLASSIFICAÇÃO JEL: M16
Downloads
Referências
Al Qur’an, M. (2020). Success factors influencing the selection of the location of international firms. Competitiveness Review: An International Business Journal, 30(5), 665-679. https://doi.org/10.1108/CR-05-2018-0030
Apex-Brasil. (2018). Painéis de Inteligência de Mercado. Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos. Recuperado de https://paineisdeinteligencia.apexbrasil.com.br/#
Carneiro, J., & Dib, L. A. (2007). Avaliação comparativa do escopo descritivo e explanatório dos principais modelos de internacionalização de empresas. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais (Internext), 2(1), 1-25. http://doi.org/10.18568/1980-4865.211-25
Cavusgil, S. T., Kiyak, T., & Yeniyurt, S. (2004). Complementary approaches to preliminary foreign market opportunity assessment: Country clustering and country ranking. Industrial Marketing Management, 33(7), 607-617. https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2003.10.005
Cavusgil, S. T., Knight, G., Riesenberger, J. R., Rammal, H. G., & Rose, E. L. (2014). International business: The new realities. Melbourne, Australia: Pearson.
Centro Internacional de Negócios (CIN/RS). [2021]. Home. Recuperado de https://www.fiergs.org.br/servicos/centro-internacional-de-negocios-cinrs
Jardon, C. M. (2018). Location and competitiveness in subsistence small businesses. Competitiveness Review: An International Business Journal, 28(2), 155-171. https://doi.org/10.1108/CR-11-2016-0075
Koch, A. J. (2001). Selecting overseas markets and entry modes: two decision processes or one? Marketing Intelligence & Planning, 19(1), 65-75. https://doi.org/10.1108/02634500110366120
Nunes, M. P., & Lequain, L. de S. (2017). A utilização da inteligência competitiva na seleção de mercados para exportação: Uma análise comparativa de quatro métodos. Internext, 11(3), 22-35. http://doi.org/10.18568/1980-4865.11322-35
Oviatt, B. M., & McDougall, P. P. (2005). Defining international entrepreneurship and modeling the speed of internationalization. Entrepreneurship theory and practice, 29(5), 537-553. https://doi.org/10.1111%2Fj.1540-6520.2005.00097.x
Ozturk, A., Joiner, E., & Cavusgil, S. T. (2015). Delineating foreign market potential: A tool for international market selection. Thunderbird International Business Review, 57(2), 119-141. https://doi.org/10.1002/tie.21686
Papadopoulos, N., Chen, H., & Thomas, D. R. (2002). Toward a tradeoff model for international market selection. International Business Review, 11(2), 165-192. https://doi.org/10.1016/S0969-5931(01)00054-3
Papadopoulos, N., & Martín, O. M. (2011). International market selection and segmentation: perspectives and challenges. International Marketing Review, 28(2), 132-149. https://doi.org/10.1108/02651331111122632
Ramadani, V., Zendeli, D., Gerguri-Rashiti, S., & Dana, L. P. (2018). Impact of geomarketing and location determinants on business development and decision making. Competitiveness Review: An International Business Journal, 28(1), 98-120. https://doi.org/10.1108/CR-12-2016-0081
Rocha, A., Ferreira, J. B., & da Silva, J. F. (2012). Administração de marketing: conceitos, estratégias, aplicações. São Paulo: Atlas.
Schu, M., & Morschett, D. (2017). Foreign market selection of online retailers – A path-dependent perspective on influence factors. International Business Review, 26(4), 710-723. https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2017.01.001
Sousa, C. M., & Bradley, F. (2005). Global markets: does psychic distance matter? Journal of Strategic Marketing, 13(1), 43-59. https://doi.org/10.1080/0965254042000328668
The World Factbook. (2014). Explore All Countries. Recuperado de https://www.cia.gov/the-world-factbook/countries/
Tran, H. T. (2019). Institutional quality and market selection in the transition to market economy. Journal of Business Venturing, 34(5), 105890. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2018.07.001
Downloads
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 646 PDF downloads: 53 PDF (English) downloads: 131
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Beatrice Maria Zanellato Fonseca Mayer, Pâmela Martini, Rejane Roecker
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- O(s)/A(s) autor(es)/autora(s) autorizam a publicação do texto na revista;
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores/autoras;
- Autores/autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença CC BY 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores/autoras são permitidos e encorajados a postar seu trabalho (Versão submetida, Versão aceita [Manuscrito aceito pelo autor/autora] ou Versão publicada [Versão do registro]) online, por exemplo, em repositórios institucionais ou preprints, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a citações anteriores e maiores de trabalhos publicados. A REGEPE pede como condição política para os autores/autoras que indiquem/vinculem o artigo publicado com DOI. Veja o Efeito do Acesso Livre.