Teoria da Aprendizagem Experiencial no Ensino de Empreendedorismo: Um Estudo Exploratório
DOI:
https://doi.org/10.14211/regepe.v6i1.353Palabras clave:
empreendedorismo, ensino, teoria da aprendizagem experiencialResumen
A partir da consideração de autores sobre a importância da experiência no processo de aprendizagem da temática empreendedorismo, discute-se no presente artigo as proposições da teoria experiencial no contexto de tal temática através da compreensão das características consideradas essenciais. Buscou-se com a pesquisa responder ao questionamento de como professores percebem as características da aprendizagem experiencial no ensino de empreendedorismo, objetivando-se elaborar um quadro referencial à luz dos dados primários obtidos. Fundamentada na teoria da aprendizagem experiencial, trata-se de uma pesquisa exploratória, qualitativa, que utilizou como procedimento entrevistas com especialistas, considerados docentes de empreendedorismo. Foram entrevistados 16 especialistas da cidade de São Paulo, sendo que para a análise dos dados foi utilizada a análise de discurso. Os principais resultados demonstraram que a experiência é essencial para se ensinar empreendedorismo, sendo que várias características da teoria foram percebidas pelos entrevistados quando avaliadas pela perspectiva da temática em questão e algumas limitações, como: a duração da aula, a disposição do aluno para tarefas fora do ambiente escolar, o planejamento curricular e a preparação do professor. Trata-se de um tema de fronteira, ainda sem convergência de achados empíricos, e, portanto, factível para um estudo exploratório. O artigo poderá contribuir academicamente com um passo para o entendimento de um tema com tal natureza, e, na prática, com docentes que buscam explicações sobre a didática específica para se ensinar empreendedorismo.
Descargas
Citas
Baker, A.C., Jensen, P.J., & Kolb, D.A. (2005). Conversation as experiencial learning. Management Learning, 36(4): 411-427.
Bruner, J.S. (1968). Recursos didáticos auxiliares. In:______. O processo da educação. 10ª. impressão. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
Corbett, A. C. (July, 2005). Experiential learning within the process of opportunity identification and exploitation. Entrepreneurship Theory and Practice, p.473-491.
Dolabela, F. (abril/junho,2004). Pedagogia empreendedora. Revista de Negócios, Blumenau, 9 (2):127-130.
Flick, U.(2009). Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Gill, R. (2000). Análise do discurso. In: Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Org: Bauer, M. W.; Gaskell, G. 6a. ed. Petropolis, Vozes.
Hannon, P. D. (2006). Teaching pigeons to dance: sense and meaning in entrepreneurship education. Education & Training, 48 (5): 296-308.
Hartt, V. (2008). Empreendedorismo jovem. Revista Conexão. Ano III, n. 15, p. 18-23, . Disponível em:
http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/noticias/revista_conexao/revistaconexao_edicao15_agostosetembro08/files/agosto_setembro_08_0.pdf Acesso em: 05/05/2012.
Honig, B. (2004). Entrepreneurship Education: Toward a Model of Contingency-Based Business Planning. Academy of Management Learning and Education, 3(3): 258–273.
Jones, C.,& English, J. (2004). A contemporary approach to entrepreneurship education. Education & Training, 46(8/9):416-423.
Katz, J.A. (2003). The chronology and intellectual trajectory of american entrepreneurship education. Journal of Business Venturing, 8 (2):283-300.
Katz, J. (2008). A. Fully mature but not fully legitimate: a different perspective on the state of entrepreneurship education. Journal of Small Business Management, 46(4): 550–566.
Klein, P. G.,& Bullock, J. B. (2006). Can entrepreneurship be taught? Journal of Agricultural and Applied Economics, 38(26).
Kolb, D. A. (1984). Experiential learning: experience as the source of learning and development. New Jersey: Prentice Hall.
Kuratko, D.F. (2003).Entrepreneurship Education: Emerging Trends and Challenges for the 21st Century. White Paper, U.S. Association of Small Business Education, 2003. Disponível em:
Acesso em: 22/04/2013.
Kuratko, D. F.(2004). Entrepreneurship education in the 21st century: from legitimization to leadership. Coleman Foundation White Paper, 2004. Disponível em:
http://faculty.bus.olemiss.edu/dhawley/PMBA622%20SP07/Sloan/L3_M11_Entre_Education.pdf - Acesso em 23/05/2013.
Lima, E., Lopes, R.M., Nassif, V., & Silva, D. (2015). Opportunities to Improve Entrepreneurship Education: Contributions Considering Brazilian Challenges. Journal of Small Business Management, 53 (4):1013-1051.
Machado, N. J.(2011). Epistemologia e didática: As concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez.
Mainemelis, C., Boyatizis, R., & Kolb, D. (2002). Learning Styles and adaptive flexibility: Testing the experiential learning theory of development. Management Learning, 33 (1): 5-33.
Mattar, F. N. (2007). Pesquisa de Marketing. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Ministério Do Planejamento. (2013) Portal Brasileiro de Dados Abertos. 2013. Disponível em: http://dados.gov.br/ Acesso em 01/06/2013.
Moraes, L. V. S, & Hoeltgebaum, M. (2003). Um modelo para a análise do processo de aprendizagem de empreendedores. In: 3rd. International Conference of the IberoAmerican Academy of Management, 2003, São Paulo. Anais…
Neck, H. M., & Greene, P. G. (2011). Entrepreneurship education: Known worlds and new frontiers. Journal of Small Business Management, 49 (1): 55–70.
Pimentel, A. (2007). A teoria da aprendizagem experiencial como alicerce de estudos sobre desenvolvimento profissional. Estudos de Psicologia, 12 (2):159-168.
Politis, D. (July, 2005). The process of entrepreneurial learning: a conceptual framework. Entrepreneurship Theory and Pratice, 29 (4): 399-424.
Rae, D. (2004). Entrepreneurial learning: a practical model from the creative industries. Education & Training, 46 (8/9): 492-500.
Rae, D., & Carswell, M. (2000). A life story approach in researching entrepreneurial learning. Education & Training, 42 (4/5): 220-227.
Ricca, J. L.(2204) Sebrae: o jovem empreendedor. Estudos Avançados, v.18 n.51. São Paulo May/Aug. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000200004&script=sci_arttext. Acesso em: 03/05/2013.
Santos, R. V. (2005). Abordagem dos processos de ensino e aprendizagem. Revista Integração. Ano XI, 40:19-31.
Triviños, A. N. S. (1897). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Zampier, M.A., & Takahashi, A.R.W. (2011). Competências empreendedoras e processos de aprendizagem empreendedora: modelo conceitual de pesquisa. Cadernos EBAPE Br, v.9, edição especial, Rio de Janeiro.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. El(los) autor(es) autoriza(n) la publicación del texto en la revista;
2. El(los) autor(es) garantiza(n) que la contribución es original e inédita y que no está siendo evaluada por otra(s) revista(s);
3. La revista no se responsabiliza por las opiniones, ideas y conceptos expresados en los textos, siendo de exclusiva responsabilidad de su(s) autor(es);
4. Los editores se reservan el derecho de realizar ajustes textuales y adecuarse a las normas de la publicación.
5. Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo licencia simultánea (Creative Commons (CC BY 4.0) lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
6. Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo (versión enviada, versión aceptada [manuscrito aceptado por el autor] o versión publicada [versión del registro]) en línea, por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como citas anteriores y mayores de trabajos publicados. La REGEPE pide como condiciones políticas para los Autores: Deben vincular al artículo publicado con DOI. Ver El efecto del acceso abierto en http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.