Ecossistema de Inovação Social e os Níveis de Intensidade das Parcerias Intersetoriais do Empreendedor Social
DOI:
https://doi.org/10.14211/regepe.v9i4.1769Palabras clave:
Ecossistema de inovação social, Empreendedorismo social, Parcerias intersetoriaisResumen
Objetivo: analisar os níveis de intensidade das parcerias intersetoriais e a forma como elas podem auxiliar na construção de um ecossistema de inovação social mais efetivo para o empreendedor social.
Método: três casos de organizações sociais e de suas parcerias, no contexto brasileiro, foram investigados. Os dados foram coletados por meio de 25 entrevistas com os parceiros desses projetos, e em 78 documentos. A análise dos dados foi desenvolvida por meio da técnica de análise qualitativa de conteúdo.
Originalidade/Relevância: este estudo contribui para o esclarecimento da lacuna de pesquisa, existente na área de ecossistema de inovação social, principalmente no que se refere à dinâmica de relacionamento entre os atores que o compõem. Além disso, este estudo fornece alguns insights no campo prático, uma vez que o desenvolvimento de ecossistemas de inovação social pode fomentar a ação do empreendedor social.
Resultados: o estudo apontou que os principais atores envolvidos nas ações colaborativas, como empresas e empreendedores sociais, ONGs, empresas privadas, fundos de investimento de impacto e universidades constitui um dos elementos de maior importância para a efetividade do ecossistema de inovação social. Foi constatada, também, a existência de níveis de colaboração entre os casos investigados, sendo parcerias de primeiro a terceiro níveis, e parcerias de nível institucional (agentes intermediários).
Contribuições teóricas/metodológicas: primeiramente, este estudo sugere um conceito para o ecossistema de inovação social, visto que a literatura ainda é incipiente no assunto. Além disso, ao abordar a dinâmica em níveis, pela qual os atores do ecossistema de inovação social interagem, por meio de parcerias intersetoriais.
Descargas
Citas
Adner. (2006). Match Your Innovation Strategy to Your Innovation Ecosystem. Harvard Business Review, 84(4), 1-11.
Adner, R., & Kapoor, R. (2010). Value creation in innovation ecosystems: How the structure of technological interdependence affects firm performance in new technology generations. Strategic Management Journal, 31(3), 306-333.
Austin, J. E. (2000). Strategic Collaboration Between Nonprofits and Businesses. Nonprofit and Voluntary Sector Quarterly, 29(1), 69-97.
Austin, J. E. (2001). Parcerias: fundamentos e benefícios para o terceiro setor. São Paulo: Editora Futura.
Austin, J. E., Stevenson, H., & Wei‐Skillern, J. (2006). Social and commercial entrepreneurship: same, different, or both? Entrepreneurship Theory and Practice, 30(1), 1-22.
Austin, J.E., & Seitanidi, M. (2012). Collaborative Value Creation: A Review of Partnering between Nonprofits and Businesses: Part I. Value creation spectrum and collaboration stages. Nonprofit and Voluntary Sector Quarterly, 41(5), 726-758.
Bardin, L. (1993). L’analyse de contenu. Paris: Presses Universitaires de France Le Psychologue.
Bhatt, P., & Altinay, L. (2013). How social capital is leveraged in social innovations under resource constraints? Management Decision, 51(9), 1772-1792.
Brest, P., & Born, K. (2013). When can impact investing create real impact? Stanford Social Innovation Review, 21(4), 33-48.
Campos, T. M., Martens, C. D. P., Resende, M. R. de, Carmona, V. C., & Lima, E. (2013). Produção Científica Brasileira sobre Empreendedorismo Social entre 2000 e 2012. Regepe – Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 1(2), 60-89.
Clarke, A., & Fuller, M. (2010). Collaborative Strategic Management: Strategy Formulation and Implementation by Multi-Organizational Cross-Sector Social Partnerships. Journal of Business Ethics, 94(1), 85-101.
Corrêa, R. O., & Teixeira, R. M. (2015). Redes Sociais Empreendedoras Para Obtenção De Recursos E Legitimação Organizacional: Estudo De Casos Múltiplos Com Empreendedores Sociais. RAM – Revista de Administração Mackenzie, 16(1), 62-95.
Dacin, M. T., Dacin, P. A., & Tracey, P. (2011). Social Entrepreneurship: A Critique and Future Directions. Organization Science, 22(5), 1203-1213.
Dess, J. G. (1998). The Meaning of Social Entrepreneurship. Recuperado de https://centers.fuqua.duke.edu/case/wp-content/uploads/sites/7/2015/03/Article_Dees_MeaningofSocialEntrepreneurship_2001.pdf
Domenico, M. L., Haugh, H., & Tracey, P. (2010). Social Bricolage: Theorizing Social Value Creation in Social Enterprises. Entrepreneurship: Theory & Practice, 34(4), 681-703.
Fischer, R. (2005). Estado, Mercado e Terceiro Setor: uma análise conceitual das parcerias intersetoriais. Revista de Administração, 40(1), 5-18.
Gaiotto, S. A. V. (2016). Empreendedorismo Social: Estudo Bibliométrico Sobre a Produção Nacional E Internacional. Regepe – Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 5(2), 101-123.
Glanzel, G., & Scheuerle, T. (2016). Social Impact Investing in Germany: Current Impediments from Investors’ and Social Entrepreneurs’ perspectives. Voluntas: International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations, 27(4), 1638-1668.
Gobble, M. M. (2014). Charting the Innovation Ecosystem. Research –Technology Management, 57(4), 55-57.
Gutiérrez, R., Márquez, P., & Reficco, E. (2016). Configuration and development of Alliance Portfolios: A comparison of same-sector and cross-sector partnerships. Journal of Business Ethics, 135(1), 55-69.
Hervieux, C., & Voltan, A. (2018). Framing Social Problems in Social Entrepreneurship. Journal of Business Ethics, 151(2), 279-293.
Kickul, J., Trejeson, S., Baco, S., & Griffiths, M. (2012). Social business education: An Interview with Nobel Laureate Muhammed Yunus. Academy of Management Learning and Education, 11(3), 453-462.
Kolk, A., & Lenfant, F. (2015). Cross-sector collaboration, institutional gaps, and fragility: the role of social innovation partnerships in a conflict-affected region. Journal of Public Policy & Marketing, 34(2), 287-303.
Le Ber, M. J., & Branzei, O. (2010). (Re)Forming Strategic Cross-Sector Partnerships Relational Processes of Social Innovation. Business & Society, 49(1), 140-172.
Martens, K. (2002). Mission impossible? Defining nongovernmental organizations. Voluntas, 13(3), 271-285.
Maya-Carrillo, A. M., Recalde, C. P. C., Raura-Ruiz, J. G., & Cejas-Martínez, M. F. (2015). Emprendimiento por oportunidad en el contexto del cambio de la matriz productiva: una estrategia innovadora. Visión Gerencial, 15(2), 305-328.
Mendez-Picazo, M. T., Ribeiro-Soriano, D., & Galindo-Martin, M. A. (2015). Drivers of social entrepreneurship. European Journal of International Management, 9(6), 766-779.
Neck, H., Brush, C., & Allen, E. (2009). The landscape of social entrepreneurship. Business Horizons, 52(1), 13-19.
Nicholls, A. (Ed.). (2006). Social Entrepreneurship: New Models of Sustainable Social Change. Oxford: Oxford University Press.
Ojo, A., & Mellouli, S. (2018). Deploying governance networks for societal challenges. Government Information Quarterly, 35(4), 106-112.
Phillips, W., Lee, H., Ghobadian, A., O’Regan, N., & James, P. (2015). Social Innovation and Social Entrepreneurship: A Systematic Review. Group & Organization Management, 40(3), 428-461.
Phills, J., Deiglmeier, K., & Miller, D. (2008). Rediscovering social innovation. Stanford Social Innovation, 6(4), 34-43.
Pilinkienė, V., & Mačiulis, P. (2014). Comparison of Different Ecosystem Analogies: The Main Economic Determinants and Levels of Impact. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 156(1), 365-370.
PIPE. (2019). Mapa de Negócios de Impacto Social + Ambiental. Recuperado em 10 de julho de 2020 de https://www.pipe.social/produtos/mapa2019
Reast, J., Lindgreen, A., Vanhamme, J., & Maon, F. (2010). The Manchester Super Casino: Experience and Learning in a Cross-Sector Social Partnership. Journal of Business Ethics, 94(1), 197-218.
Reay, T., & Hinings, C. (2009). Managing the rivalry of competing institutional logics. Organization Studies, 30(6), 629-652.
Rosolen, T., Tiscoski, G. P., & Comini, G. M. (2014). Empreendedorismo Social e Negócios Sociais: Um Estudo Bibliométrico da Produção Nacional e Internacional. Revista Interdisciplinar de Gestão Social (RIGS), 3(1), 1-16.
Saebi, T., Foss, N. J., & Linder, S. (2018). Social Entrepreneurship Research: Past Achievements and Future Promises. Journal of Management 45(1), 70-95.
Saji, B. S., & Ellingstad, P. (2016). Social innovation model for business performance and innovation. International Journal of Productivity and Performance Management, 65(2), 256-274.
Schuster, T., & Holtbrügge, D. (2014). Benefits of Cross-sector Partnerships in Markets at the Base of the Pyramid. Business Strategy & the Environment, 23(3), 188-203.
Selsky, J. W., & Parker, B. (2005). Cross-sector partnerships to address social issues: Challenges to theory and practice. Journal of Management, 31(6), 849-873.
Selsky, J. W., & Parker, B. (2010). Platforms for Cross-Sector Social Partnerships: Prospective Sensemaking Devices for Social Benefit. Journal of Business Ethics, 94(1), 21-37.
Slimane, K. B., & Lamine, W. (2017). A transaction-based approach to social innovation. International Journal of Entrepreneurship and Innovation, 18(4), 231-242.
Teece, D. J. (2009). Dynamic Capabilities and Strategic Management. New York: Oxford University Press.
Thompson, J. (2008). Social enterprise and social entrepreneurship: where have we reached? A summary of issues and discussion points. Social Enterprise Journal, 4(2), 149-161.
Trujillo, D. (2018). Multiparty Alliances and Systemic Change: The Role of Beneficiaries and Their Capacity for Collective Action. Journal of Business Ethics, 150(2), 425-449.
Turner, D., & Martin, S. (2005). Social entrepreneurs and social inclusion: building local capacity or delivering national priorities? International Journal of Public Administration, 28(9), 797-806.
Waddell, S. (2005). Societal learning and change: how governments, business and civil society are creating solutions to complex multi-stakeholder problems. Sheffield: Greenleaf Pub.
Westley, F., & Antadze, N. (2010). Making a difference: Strategies for scaling social innovation for greater impact. The Innovation Journal: The Public Sector Innovation Journal, 15(2), 1-19.
Wijk, J. V., Zietsma, C., Dorado, S., de Bakker, F. G. A., & Martí, I. (2019). Social Innovation: Integrating Micro, Meso, and Macro Level Insights From Institutional Theory. Business and Society, 58(5), 887-918.
World Bank. (2019). Poverty gap at $5.50 a day. Recuperado de https://data.worldbank.org/indicator/SI.POV.UMIC.GP
Zahra, S. A., Gedajlovic, E., Neubaum, D. O., & Shulman, J. M. (2009). A typology of social entrepreneurs: Motives, search processes and ethical challenges. Journal of Business Venturing, 24(5), 519-532.
Zani, F. B., & Tenório, F. G. (2014). Gestão social do desenvolvimento: o desafio da articulação de atores sociais no Programa Territórios da Cidadania Norte-RJ. Organizações & Sociedade, 21(68), 97-118.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. El(los) autor(es) autoriza(n) la publicación del texto en la revista;
2. El(los) autor(es) garantiza(n) que la contribución es original e inédita y que no está siendo evaluada por otra(s) revista(s);
3. La revista no se responsabiliza por las opiniones, ideas y conceptos expresados en los textos, siendo de exclusiva responsabilidad de su(s) autor(es);
4. Los editores se reservan el derecho de realizar ajustes textuales y adecuarse a las normas de la publicación.
5. Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo licencia simultánea (Creative Commons (CC BY 4.0) lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
6. Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo (versión enviada, versión aceptada [manuscrito aceptado por el autor] o versión publicada [versión del registro]) en línea, por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como citas anteriores y mayores de trabajos publicados. La REGEPE pide como condiciones políticas para los Autores: Deben vincular al artículo publicado con DOI. Ver El efecto del acceso abierto en http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.