MAIS DO QUE NEGÓCIOS ABERTOS, MENTES ABERTAS

Autores

  • Glessia Silva glessiasilva@hotmail.com
    Universidade Federal de Alagoas
  • Antônio Luiz Rocha Dacorso antoniodacorso@gmail.com
    Universidade Federal de Sergipe
  • Ludmilla Meyer Montenegro ludmilla2907@gmail.com
    Universidade Federal de Sergipe

DOI:

10.14211/regepe.v5i2.346

Palavras-chave:

Modelo de Inovação Aberta, Organizing, Cultura Organizacional, Gestor, Pequenos Empreendimentos

Resumo

Esse artigo ensaístico explora como as características interpessoais e gerenciais do gestor podem influenciar no uso do modelo de inovação aberta nas organizações de pequeno porte. Optou-se por agregar aos entendimentos acerca da inovação aberta as concepções básicas do organizing de Karl Weick (1973) para a compreensão da lógica cognitiva dos gestores e dos aspectos culturais das organizações. Os indícios teóricos apontaram que no contexto dos pequenos empreendimentos o modelo é fortemente influenciado pelas características interpessoais do gestor, grau de institucionalização da empresa, bem como por sua cultura e identidade. O modelo de inovação aberta precisa não apenas ser “lido” (interpretado) pelos gestores que irão incorporá-lo e utilizá-lo, mas também precisa fazer sentido para eles. Nesse sentido, para a efetiva adoção do modelo de inovação aberta se faz necessário criar uma atmosfera propícia à captação das novas fontes de valor, mudando o foco da empresa para a forma aberta de encarar a competição empresarial e tendo no gestor o principal responsável por essa mudança. Como contribuição dessa pesquisa está a análise baseada no indivíduo-gestor como forma de compreender a efetividade do modelo de inovação aberta nos empreendimentos de pequeno porte, em que a figura do dono e do gestor muitas vezes se confunde.

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Biografia do Autor

Glessia Silva, Universidade Federal de Alagoas

Doutoranda em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP, na linha de pesquisa Gestão de Operações e Competitividade. Mestra em Administração pela Universidade Federal de Sergipe, na linha de pesquisa Inovação e Tecnologia (2013). Graduada em Administração pela Universidade Federal de Sergipe (2011). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em processos gerenciais. Tem interesse de pesquisa em: inovação, inovação aberta, micro e pequenas empresas e empreendedorismo. Lecionou na Universidade Federal de Sergipe como professora substituta do Departamento de Administração, nas disciplinas de custos, finanças e produção. Atualmente é professora assistente da Universidade Federal de Alagoas, Campus do Sertão, no curso de Engenharia de Produção. Atua em projetos de pesquisa do Fórum de Inovação da FGV/EAESP.

Antônio Luiz Rocha Dacorso, Universidade Federal de Sergipe

Engenheiro industrial mecânico com especialização em engenharia da Qualidade (PECE/USP-1997), mestrado e doutorado em Administração (FEA/USP-2000/2005). Após atuar durante 23 anos em indústrias químicas e petroquímicas de grande porte, nas áreas de produção, manutenção, engenharia e diretoria industrial, dedica-se, desde 1997, à pesquisa e docência em Administração. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe, UFS, Campus de Itabaiana, Departamento de Administração. Áreas de pesquisa: Análise de Decisão, Decisões Naturalísticas, Inovação, Operações.

Ludmilla Meyer Montenegro, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (2001), mestrado em Administração pela Universidade Federal do Paraná (2009) e doutorado em Administração pela Universidade Federal do Paraná (2013). Atualmente é professora efetiva da Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão - Departamento de Administração (DAD). Atua no mestrado em Administração da UFS (PROPADM). Leciona disciplinas das áreas de Administração Geral e Estratégia. Desenvolve pesquisa principalmente sobre os seguintes temas: Estratégia como Prática Social, Estudos Organizacionais, Sensemaking, Organizing, Teoria Ator-Rede e Redes de Governança.

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Publicado

03-03-2016

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Como Citar

Silva, G., Dacorso, A. L. R., & Montenegro, L. M. (2016). MAIS DO QUE NEGÓCIOS ABERTOS, MENTES ABERTAS. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 5(2), 03–23. https://doi.org/10.14211/regepe.v5i2.346

Edição

Seção

Artigo de pesquisa (Teórico-empírico)

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