Uma análise da produção científica internacional sobre aceleradoras de negócios de 1990 a 2019

Autores

  • Matheus Eurico Soares de Noronha matheus@abeeolica.org.br
    Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil
    https://orcid.org/0000-0003-4640-6690
  • Cristina Doritta Brandão Majorana crisdoritta@gmail.com
    Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil
    https://orcid.org/0000-0002-6999-8855
  • Leonardo Reis Longo leozinlongo@gmail.com
    Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil
    https://orcid.org/0000-0002-8890-8077
  • Ilan Avrichir iavrichir@espm.br
    Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil
    https://orcid.org/0000-0001-8234-3872

DOI:

10.14211/ibjesb.e2072

Palavras-chave:

Aceleradoras de negócios, Aceleradoras, Revisão sistemática, Reorganização do campo.

Resumo

O estudo do fenômeno de aceleração de empresas em fase inicial tem crescido nos últimos anos e diversos pesquisadores abordam a aceleração a partir de definições insuficientes para explicar os seus processos. O objetivo do trabalho é desenvolver um panorama das publicações científicas sobre “Aceleradoras de Negócios”, mapeando as contribuições acadêmicas já realizadas, organizando-as e sistematizando-as para mostrar o estado da arte do fenômeno da aceleração de empresas startups. A abordagem é qualitativa e o método utilizado é revisão sistemática de literatura, do tipo descritiva. Os dados foram coletados nas bases Scopus e Web of Science, no período compreendido entre 1990-2019. A extração de dados trouxe uma amostra de 403 artigos que, após a aplicação de critérios de exclusão, consolidou-se em 95 artigos. O trabalho preenche lacunas sobre explicação dos processos de aceleração e traz como contribuições teóricas: a sugestão de um modelo estrutural de aceleração baseado em quatro pilares decompostos em oito processos trabalhados pelas organizações, provenientes das definições da literatura; apresenta o panorama das publicações internacionais na área, abrangendo o período entre 1990 a 2019; e identifica novas oportunidades para pesquisa futuras na área de empreendedorismo e inovação.

Classificação JEL:A19, O00, O30, O31, O33, O36

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Matheus Eurico Soares de Noronha, Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil

é pesquisador doutorando no Programa de Pós-Graduação em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (PPGA/ESPM/SP), bolsista CAPES integral. Possui Mestrado pelo Programa de Comportamento do Consumidor pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (MPCC/ESPM). Graduação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Suas áreas de pesquisa incluem Tecnologias Limpas, Negócios Internacionais, Estratégia e Inovação Internacional. Possui publicação em diversos journals científicos.

Cristina Doritta Brandão Majorana, Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil

é pesquisadora doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (PPGA/ESPM/SP), bolsista CAPES integral. Possui Mestrado pelo Programa de Doutorado e Mestrado em Gestão Internacional pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (PMDGI/ESPM/SP), bolsista CAPES integral. Graduação em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP) e Graduação em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI/SC). Suas áreas de interesse incluem Negócios Internacionais, Estratégia e Inovação Internacional, Empreendedorismo Inovador, Criatividade Organizacional e Inteligência Artificial. Seus artigos vêm sendo publicados em revistas como European Journal of Innovation Management, Journal of Knowledge Management, Innovation & Management Review (INMR), Administração: Ensino E Pesquisa (RAEP); Revista Eletrônica de Negócios Internacionais (Internext), Future Studies Research Journal.

Leonardo Reis Longo, Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil

é líder de produto no Google para América Latina, é pesquisador mestrando no Programa de Comportamento do Consumidor pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (MPCC/ESPM). Possui Mestrado pelo Programa de Comportamento do Consumidor pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (MPCC/ESPM). Graduação em Comunicação Social, com ênfase em propaganda e marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Suas áreas de pesquisa incluem habilidades de marketing, marketing digital e transformação digital. Possui publicação em diversos journals científicos.

Ilan Avrichir, Programa Pós-Graduação em Administração, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil

é Doutor e Mestre em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Suas áreas de interesse de pesquisa são exportação de empresas brasileiras, cadeias globais de valor e Indicações geográficas. Tem artigos publicados na Journal of Cleaner Production (JCP), International Jornal of Business and Emerging Markets, Journal of Family Business Management, Brazilian Business Review (BBR), Revista Ibero Americana de Estratégia, Revista de Gestão (REGE) entre outras.

Referências

Bliemel, M., Flores, R., De Klerk, S., & Miles, M. P. (2019). Accelerators as start-up infrastructure for entrepreneurial clusters. Entrepreneurship & Regional Development, 31(1/2), 133-149. https://doi.org/10.1080/08985626.2018.1537152

Carayannis, E. G., & Von Zedtwitz, M. (2005). Architecting gloCal (global-local), real-virtual incubator networks (G-RVINs) as catalysts and accelerators of entrepreneurship in transitioning and developing economies: lessons learned and best practices from current development and business incubation practices. Technovation, 25(2), 95-110. https://doi.org/10.1016/S0166-4972(03)00072-5

Clayton, P., Feldman, M., & Lowe, N. (2018). Behind the scenes: Intermediary organizations that facilitate science commercialization through entrepreneurship. Academy of Management Perspectives, 32(1), 104-124. https://doi.org/10.5465/amp.2016.0133

Cohen, S., Fehder, D. C., Hochberg, Y. V., & Murray, F. (2019). The design of startup accelerators. Research Policy, 48(7), 1781-1797. https://doi.org/10.5465/amp.2016.0133

Crișan, E. L., Salanță, I. I., Beleiu, I. N., Bordean, O. N., & Bunduchi, R. (2021). A systematic literature review on accelerators. The Journal of Technology Transfer, 46, 62-89. https://doi.org/10.1007/s10961-019-09754-9

Felizardo, K. R., Salleh, N., Martins, R. M., Mendes, E., MacDonell, S. G., & Maldonado, J. C. (2011). Using visual text mining to support the study selection activity in systematic literature reviews. In 2011 International Symposium on Empirical Software Engineering and Measurement, 77-86. https://doi.org/10.1109/ESEM.2011.16

Friese, S. (2019). Qualitative data analysis with Atlas.ti. Sage Publications Limited.

Gonzalez-Uribe, J., & Leatherbee, M. (2018). The effects of business accelerators on venture performance: Evidence from start-up Chile. The Review of Financial Studies, 31(4), 1566-1603. https://doi.org/10.1093/rfs/hhx103

Goswami, K., Mitchell, J. R., & Bhagavatula, S. (2018). Accelerator expertise: Understanding the intermediary role of accelerators in the development of the Bangalore entrepreneurial ecosystem. Strategic Entrepreneurship Journal, 12(1), 117-150. https://doi.org/10.1002/sej.1281

Hasan, S., & Koning, R. (2019). Prior ties and the limits of peer effects on startup team performance. Strategic Management Journal, 40(9), 1394-1416. https://doi.org/10.1002/smj.3032

Kauppi, K., Salmi, A., & You, W. (2018). Sourcing from Africa: a systematic review and a research agenda. International Journal of Management Reviews, 20(2), 627-650. https://doi.org/10.1111/ijmr.12158

Knopf, J. W. (2006). Doing a literature review. PS: Political Science & Politics, 39(1), 127-132. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/20451692

Kreusel, N., Roth, N., & Brem, A. (2018). European business venturing in times of digitisation-an analysis of for-profit business incubators in a triple helix context. International Journal of Technology Management, 76(1-2), 104-136. https://doi.org/10.1504/IJTM.2018.088707

Le, T. (2021). The impacts of online transition due to Covid-19 on the startup accelerator experience of the participants (Bachelor thesis). Programme in International Business, South-Eastern Finland University of Applied Sciences, Finland. Recuperado de https://www.theseus.fi/bitstream/handle/10024/502437/Theseus_Le_Trang.pdf?sequence=2&isAllowed=y

Letaifa, S. B., & Rabeau, Y. (2013). Too close to collaborate? How geographic proximity could impede entrepreneurship and innovation. Journal of Business Research, 66(10), 2071-2078. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2013.02.033

Malheiros, V., Hohn, E., Pinho, R., Mendonca, M., & Maldonado, J. C. (2007, September). A visual text mining approach for systematic reviews. In First International Symposium on Empirical Software Engineering and Measurement (pp. 245-254). IEEE. https://doi.org/10.1109/ESEM.2007.21

Mansoori, Y., Karlsson, T., & Lundqvist, M. (2019). The influence of the lean startup methodology on entrepreneur-coach relationships in the context of a startup accelerator. Technovation, 84, 37-47. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2019.03.001

Metcalf, L. E., Katona, T. M., & York, J. L. (2020). University Startup Accelerators: Startup Launchpads or Vehicles for Entrepreneurial Learning? Entrepreneurship Education and Pedagogy, 2515127420931753. https://doi.org/10.1177/2515127420931753

Mian, S., Lamine, W., & Fayolle, A. (2016). Technology Business Incubation: An overview of the state of knowledge. Technovation, 50, 1-12. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2016.02.005

Mtigwe, B. (2005). The entrepreneurial firm internationalization process in the Southern African context: A comparative approach. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, 11(5), 358-377. https://doi.org/10.1108/13552550510615006

Ozkazanc‐Pan, B., & Clark Muntean, S. (2018). Networking towards (in) equality: Women entrepreneurs in technology. Gender, Work & Organization, 25(4), 379-400. https://doi.org/10.1111/gwao.12225

Pandey, S., Lall, S., Pandey, S. K., & Ahlawat, S. (2017). The appeal of social accelerators: What do social entrepreneurs value? Journal of Social Entrepreneurship, 8(1), 88-109. https://doi.org/10.1080/19420676.2017.1299035

Paré, G., Trudel, M. C., Jaana, M., & Kitsiou, S. (2015). Synthesizing information systems knowledge: A typology of literature reviews. Information & Management, 52(2), 183-199. https://doi.org/10.1016/j.im.2014.08.008

Pauwels, C., Clarysse, B., Wright, M., & Van Hove, J. (2016). Understanding a new generation incubation model: The accelerator. Technovation, 50, 13-24. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2015.09.003

Rossetto, B. A., Carvalho, F. C., Bernardes, R., & Borini, F. (2017). Absorptive Capacity and Innovation: An Overview of International Scientific Production of Last Twenty-Five Years. International Journal of Innovation, 5(1), 97-113. Recuperado de https://ssrn.com/abstract=2978188

Rubin, T. H., Aas, T. H., & Stead, A. (2015). Knowledge flow in technological business incubators: evidence from Australia and Israel. Technovation, 41, 11-24. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2015.03.002

Teare, G. (2021). Growth Firms, Not VCs, Are The Most Active Investors In New Unicorns This Year, And They’re Doubling Down. Crunchbase News, Venture. Recuperado de https://news.crunchbase.com/news/growth-firms-the-most-active-investors-doubling-down-on-new-unicorns-this-year/.

Van Huijgevoort, T. (2012). The ‘business accelerator’: Just a different name for a business incubator (Bachelor Thesis). Utrecht School of Economics, Utrecht, The Netherlands.

Van Stijn, N., Van Rijnsoever, F. J., & Van Veelen, M. (2018). Exploring the motives and practices of university-start-up interaction: evidence from Route 128. The Journal of Technology Transfer, 43(3), 674-713. https://doi.org/10.1007/s10961-017-9625-5

Wiggins, J., & Gibson, D. V. (2003). Overview of US incubators and the case of the Austin Technology Incubator. International Journal of Entrepreneurship & Innovation Management, 3(1/2), 56-66. https://doi.org/10.1504/IJEIM.2003.002218

Wright, M., Siegel, D. S., & Mustar, P. (2017). An emerging ecosystem for student start-ups. The Journal of Technology Transfer, 42(4), 909-922. https://doi.org/10.1007/s10961-017-9558-z

Publicado

31-12-2021

Métricas


Visualizações do artigo: 792     PDF downloads: 111 PDF (English) downloads: 81

Como Citar

de Noronha, M. E. S., Majorana, C. D. B., Longo, L. R., & Avrichir, I. (2021). Uma análise da produção científica internacional sobre aceleradoras de negócios de 1990 a 2019. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 11(1), e2072. https://doi.org/10.14211/ibjesb.e2072

Edição

Seção

Artigo de pesquisa (Teórico-empírico)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.