Ações Empreendedoras e Políticas Públicas: Uma Articulação para Promover o Esporte

Autores/as

DOI:

10.14211/regepe.v9i4.1580

Palabras clave:

Empreendedorismo, Ações Empreendedoras, Empreendedorismo Público, Ações Empreendedoras no Contexto Público, Esporte

Resumen

Objetivo: compreender as ações desenvolvidas no esporte de Lavras/MG, para afirmar se elas podem ser consideradas empreendedoras. O propósito é entender como articular políticas públicas e ações empreendedoras na promoção do esporte nesse município.

Metodologia: o estudo seguiu uma orientação epistemológica interpretativista, apoiada na metodologia de pesquisa-ação, e utilizou, como técnica, a análise de conteúdo temática. Optou-se por uma abordagem qualitativa, com os seguintes métodos de pesquisa: entrevistas presenciais com roteiro aberto, análise documental, diário de campo e brainstorming.

Principais resultados: os resultados apontam a existência de uma ação empreendedora no contexto público, que envolve o poder público de modo particular sem, entretanto, nele ter se originado.

Contribuições teóricas/metodológicas: a abordagem da ação empreendedora para o contexto público; e a utilização da pesquisa-ação como metodologia, para os estudos sobre o empreendedorismo.

Relevância/originalidade: o estudo evidencia outra forma de interpretar o empreendedorismo, no contexto público, desviando o foco do empreendedor para a ação empreendedora, propriamente dita. As suas aplicações ao fenômeno estudado atestam o ineditismo da pesquisa.

Implicações sociais ou para a gestão: os achados deste estudo permitem aos gestores públicos rever suas decisões, a fim de articular ações empreendedoras e políticas públicas, na promoção de ações inovadoras no esporte.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Denise Aparecida Hipólito Borges, Universidade Federal de Lavras

Mestre em Adminsitração e Bacharael em Administração Pública. Doutoranda em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras.

Mônica Carvalho Alves Cappelle, Universidade Federal de Lavras

Doutora, Mestre e Bacharel em Administração. Professora Associada do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras.

Citas

Alford, J., & Hughes, O. (2008). Public value pragmatism as the next phase of public management. The American Review of Public Administration, 38(2), 130-148. DOI: https://doi.org/10.1177/0275074008314203

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Almeida Brasil.

Beyers, J., & Kerremans, B. (2004). Bureaucrats, politicians, and societal interests: how is European policy making politicized? Comparative Political Studies, 37(10), 1119-1150. DOI: https://doi.org/10.1177/0010414004269828

Berger, P. L., & Luckmann, T. (2010). A construção social da realidade. Lisboa: Dinalivro Edições.

Bernardes, A. G., Yamaji, B. H. S., & Guedes, D. P. (2015). Motivos para prática de esporte em idades jovens: um estudo de revisão. Motricidade, 11(2), 163-173. DOI: https://doi.org/10.6063/motricidade.3066

Borges, D. A. H., & Cappelle, M. C. A. (2018, outubro). O papel dos burocratas de colarinho branco, de nível médio e nível de rua na ação empreendedora pública. In: Anais do 42o Encontro da ANPAD, Curitiba, PR.

Boszczowski, A. K., & Teixeira, R. M. (2012). O empreendedorismo sustentável e o processo empreendedor: em busca de oportunidades de novos negócios como solução para problemas sociais e ambientais. Revista Economia & Gestão, 12(29), 141-168. DOI: https://doi.org/10.5752/P.1984-6606.2012v12n29p109

Brasil. (2009). Adolescências, juventudes e socioeducativo: concepções e fundamentos. Working Paper n. 1). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Brasília, DF.

Bresser-Pereira, L. C. (2010). Democracia, estado social e reforma gerencial. Revista de Administração de Empresas, 50(1), 112-116. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000100009

Brito, M. D. S. D. C. (2012). Basquete: socialização e integração do esporte, através da visão dos professores de educação física do ensino fundamental da Escola Estadual Dr. Coaracy Nunes.

Burrell, G., & Morgan, G. (1979). Sociological paradigms and organizational analysis. London: Heinemann Educational Books.

Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.

Cunha, C. V., Silva, M. V., & Yamaguchi, N. M. Empreendedorismo: Histórias que motivam, despertam e encantam. Anuário da Produção Acadêmica Docente, 5(12), 165-182, 2011.

Diefenbach, F. E. (2011). Entrepreneurship in the Public Sector. (Dissertação de Mestrado). University of St. Gallen, Suiça. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-8349-6816-6_3

Dresch, A., Pacheco Lacerda, D., & Cauchick Miguel, P. A. (2015). Uma análise distintiva entre o estudo de caso, a pesquisa-ação e a design science research. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 17(56), 1116-1133. DOI: https://doi.org/10.7819/rbgn.v17i56.2069

Eiras, S. B., Silva, W. H. A., Souza, D. L., & Vendruscolo, R. (2010). Fatores de adesão e manutenção da prática de atividade física por parte de idosos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 31(2), 75-89.

Gomes, A. F. (2010). Ação empreendedora e relações de gênero: um estudo multicasos na cidade de Vitória da Conquista, Bahia. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, Brasil.

Gomes, A. F., Lima, J. B., & Cappelle, M. C. A. (2013). Do empreendedorismo à noção de ações empreendedoras: reflexões teóricas. Revista Alcance, 20(2), 203-220. DOI: https://doi.org/10.14210/alcance.v20n2.p203-220

Hofling, E. D. (2001). Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000300003

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo 2010. Recuperado de http://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/mg/lavras/panorama.

Kim, Y. (2010). Stimulating entrepreneurial practices in the public sector: the roles of organizational characteristics. Administration & Society, 42(7), 780-814. DOI: https://doi.org/10.1177/0095399710377432

Lima, J. B. (2010). Ações empreendedoras e práticas da pesquisa em empreendedorismo. In: Empreendedorismo e estratégia de empresas de pequeno porte- 3Es2Ps, 25 (pp. 25-40). Curitiba, PR.

Lotta, G. S. (2012). O papel das burocracias do nível da rua na implementação de políticas públicas: entre o controle e a discricionariedade. In: Implementação de Políticas Públicas: Teoria e Prática (pp. 20-39). Belo Horizonte, BH: PUC Minas.

Meirelles, M., & Paixão, M. R. (2003). Teorias da administração: clássicas e modernas. Futura.

Monllor, J., & Murphy, P. J. (2017). Natural disasters, entrepreneurship, and creation after destruction: A conceptual approach. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, 23(4), 618-637. DOI: https://doi.org/10.1108/IJEBR-02-2016-0050

Nascimento, P. O. (2018). A ação empreendedora na gestão pública escolar (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Lavras, Lavras, Brasil.

Nogueira, V. M. R. (2001). Estado de Bem-estar Social–origens e desenvolvimento. Revista Katálysis, (5), 89-103.

Paiva Júnior, F. G. (2004). O empreendedorismo na ação de empreender: uma análise sob o enfoque da fenomenologia sociológica de Alfred Schütz. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte- MG, Brasil.

Paiva Júnior, F. G. de; Mello, S. C. B. (2009). O papel da ação empreendedora no cenário das empresas de base tecnológica. In: Anais do 4o Encontro de Estudos em Estratégia, Recife, PE.

Pires, R. (2012). Burocracias, gerentes e suas “histórias de implementação”: narrativas do sucesso e fracasso de programas federais. In: Faria, C. A. P. (Org.), Implementação de políticas públicas: teoria e prática (pp. 182-220). Belo Horizonte, MG: Editora PUC Minas.

Ratten, V. (2011). Sport-based entrepreneurship: towards a new theory of entrepreneurship and sport management. International Entrepreneurship and Management Journal, 7(1), 57-69. DOI: https://doi.org/10.1007/s11365-010-0138-z

Rodrigues, M. M. A. (2010). Políticas Públicas. São Paulo, SP: Publifolha.

Rua, M. G., & Aguiar, A. T. (2009). A política industrial no Brasil, 1985-1992: políticos, burocratas e interesses organizados no processo de policy-making. Planejamento e Políticas Públicas.

Silva, B. A. R. (2017). Uma cultura escolar de esporte no Instituto Evangélico, Lavras, Minas Gerais (1893-1919). Revista Brasileira de História da Educação, 17(2), 56. DOI: https://doi.org/10.4025/rbhe.v17n2.854

Silva, C. A. F., Terra, B. R. C., & Votre, S. J. (2006). O modelo da hélice tríplice e o papel da educação física, do esporte e do lazer no desenvolvimento local. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 28(1), 167-183.

Silva, C. A., Valadares, J. L., & Andrade, D. M. (2016). Ações empreendedoras na gestão pública: análise do Programa Crédito Solidário (PCS) em um município do sul de Minas Gerais. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 15(1), 25-39. DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2016005

Sobral, F., & Peci, A. (2013). Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.

Sousa, J. L., Paiva Junior, F. G., & Lira, Z. B. (2010). A abordagem multidimensional do empreendedorismo no setor público: o caso da ação empreendedora da fundação Joaquim Nabuco. Gestão & Planejamento-G&P, 11(2), 337-354.

Souto, R. C. C. (2006). Parcerias público-privadas: reflexão sobre o instituto no direito brasileiro. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte- MG, Brasil.

Souza, C. (2006). Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, 8(16), 20-45. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222006000200003

Spedale, S., & Watson, T. J. (2014). The emergence of entrepreneurial action: At the crossroads between institutional logics and individual life-orientation. International Small Business Journal, 32(7), 759-776. DOI: https://doi.org/10.1177/0266242613480376

Thiollent, M. (2003). Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez.

Tubino, M. J. G. (2011). Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no esporte-educação.

Valadares, J. L., Emmendoerfer, M. L., Alves, R. C. M., & Morais, M. C. A. (2012). O fenômeno do empreendedorismo público: um ensaio sobre a aplicabilidade desse construto na administração pública brasileira. In: Anais do 36o Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ.

Viswanathan, M., Echambadi, R., Venugopal, S., & Sridharan, S. (2014). Subsistence entrepreneurship, value creation, and community exchange systems: A social capital explanation. Journal of Macromarketing, 34(2), 213-226. DOI: https://doi.org/10.1177/0276146714521635

Zen, A. C., & Fracasso, E. M. (2008). Quem é o empreendedor? As implicações de três revoluções tecnológicas na construção do termo empreendedor. Revista de Administração Mackenzie, 9(8), 135-150. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-69712008000800008

Publicado

02-09-2020

Métricas


Visualizações do artigo: 445     PDF (Português (Brasil)) downloads: 216 PDF (English) downloads: 125

Cómo citar

Hipólito Borges, D. A., & Cappelle, M. C. A. (2020). Ações Empreendedoras e Políticas Públicas: Uma Articulação para Promover o Esporte. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 9(4), 589–616. https://doi.org/10.14211/regepe.v9i4.1580

Número

Sección

Artículo de investigación (Teórico-empírico)

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.