Innovation management as a practice: Contributions of the concept of ordinary management
DOI:
10.14211/regepe.v10i1.1862Keywords:
Innovation management, Ordinary management, Everyday practices.Abstract
Objective: to analyze the practices of ordinary management as a complement to the approaches of innovation management. Methodology/approach: an exploratory research was carried out through a bibliographic survey. Main results: ordinary management as an aid to innovation management approaches explains how individuals can do different activities in a collective and contextualized way to be able to carry out all the innovation work, and can give opportunities to the manager to conduct and reposition the activities that are carried out in the organizational routine. Theoretical/methodological contributions: this research presents a relevant discussion of how the daily work of the people who make up the organization allows to build a more integrated knowledge about all the processes that involve the complexity of innovation. Relevance/originality: the ordinary management can be a useful theoretical tool for understanding innovation management in practice and taking a new look at understanding the organization and its interactions, considering it as a process, where the different ways of doing and the knowledge of individuals is important for the real work of innovation. Social/management contributions: the relationship between innovation management and ordinary management approaches gives greater attention to the work of individuals in innovation processes and considering the idiosyncrasies present in the organizational environment of peripheral contexts.
JEL CODE: M19
Downloads
References
Adams, R., Bessant, J., & Phelps, R. (2006). Innovation management measurement: a review. International Journal of Management Reviews, 8(1), 21-47. https://doi.org/10.1111/j.1468-2370.2006.00119.x
Baregheh, A., Rowley, J., & Sambrook, S. (2009). Towards a multidisciplinary definition of innovation. Management Decision, 47(8), 1323-1339. https://doi.org/10.1108/00251740910984578
Barros, A., & Carrieri, A. P. (2015). O cotidiano e a história: construindo novos olhares na administração. Revista de Administração de Empresas, 55(2),151-161. https://doi.org/10.1590/S0034-759020150205
Bin, A., & Salles-Filho, S. L. M. (2012). Science, technology and innovation management: contributions to a methodological framework. Journal of Technology Management and Innovation, 7(2), 73-86. https://doi.org/10.4067/S0718-27242012000200007
Bispo, M. (2013). Estudos Baseados em Prática: conceitos, história e perspectivas. Revista Interdisciplinar de Gestão Social – RIGS, 2(1),13-33. https://doi.org/10.9771/23172428rigs.v2i1.10058
Bispo, M. (2015). Methodological Reflections on Practice-Based Research in Organization Studies. Brazilian Administration Review – BAR, 12(3), art. 5, 309-323. https://doi.org/10.1590/1807-7692bar2015150026
Bispo, M., Soares, L. C., & Cavalcante, E. D. (2014). Panorama dos estudos sobre prática no Brasil: uma análise da produção. In Anais do Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, 38.
Brasil. (2004). Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 – Lei da Inovação. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm
Carrieri, A. P., Perdigão, D. A., & Aguiar, A. R. C. (2014). A gestão ordinária dos pequenos negócios: outro olhar sobre a gestão em estudos organizacionais. Revista de Administração, 49(4), 698-713. https://doi.org/10.5700/rausp1178
Carrieri, A. P. et al. (2018). A Gestão Ordinária e suas práticas: o caso da Cafeteria Will Coffee. Revista de Contabilidade e Organizações, 12, e141359. https://doi.org/10.11606/issn.1982-6486.rco.2018.141359
Carvalho, H. G., Reis, D. R., & Cavalcante, M. B. (2011). Gestão da Inovação. Curitiba: Aymará.
Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano: artes de fazer (3. ed.). Rio de Janeiro: Vozes.
Cohendet, P., & Simon, L. (2017). Concepts and Models of Innovation. The Elgar Companion to Innovation and Knowledge Creation (pp. 33-55). Cheltenham, Northampton, MA: Edward Elgar Publishing. https://www.elgaronline.com/view/edcoll/9781782548515/9781782548515.00009.xml
Cooper, R. G. (1994). Third-Generation New Product Processes. Journal of Product Innovation Management, 11(1), 3-14. https://doi.org/10.1111/1540-5885.1110003
Crossan, M. M., & Apaydin, M. (2010). A Multi-Dimensional Framework of Organizational Innovation: A Systematic Review of the Literature. Journal of Management Studies, 47(6),1154-1191. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2009.00880.x
Czarniawska, B. (2013). Organizations as obstacles to organizing. In Robichaud, D. & Cooren, F. (Eds.), Organizations and organizing materiality, agency, and discourse (pp. 3-22). New York: Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203094471
Dougherty, D. (2017). Innovation in Practice. The Elgar Companion to Innovation and Knowledge Creation (pp. 138-151). Cheltenham, Northampton, MA: Edward Elgar Publishing. https://doi.org/10.4337/9781782548522
Duarte, M. F., & Alcadipani, R. (2016). Contribuições do organizar para os estudos organizacionais. Organizações e Sociedade, 23(76), 57-72. https://doi.org/10.1590/1984-9230763
Duran, M. C. G. (2007). Maneiras de pensar o cotidiano com Michel de Certeau. Diálogo Edu, 7(22), 115-128. https://doi.org/10.7213/rde.v7i22.4177
Fayter, E. A. (Org.). (2010). Gerenciar a Inovação: um desafio para as empresas. Curitiba: IEL/PR.
Feldman, M., & Pentland, B. (2003). Reconceptualizing Organizational Routines as a Source of Flexibility and Change. Administrative Science Quarterly, 48(1), 94-118. https://doi.org/10.2307/3556620
Gavira, M. O. (2008). Gestão da inovação em subsidiárias de multinacionais do setor eletroeletrônico instalado no Brasil (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP, Brasil.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisas (6. ed.). São Paulo: Atlas.
Glückler, J., & Bathelt, H. (2017). Institutional Context and Innovation. The Elgar companion to innovation and knowledge creation (pp. 121-137). Cheltenham, Northampton, MA: Edward Elgar Publishing. https://doi.org/10.4337/9781782548522.00015
Godin, B. (2017). A Conceptual History of Innovation. The Elgar Companion to Innovation and Knowledge Creation (pp. 25-32). Cheltenham, Northampton, MA: Edward Elgar Publishing. https://doi.org/10.4337/9781782548522.00008
Gouvêa, J. B. et al. (2018). As histórias e o cotidiano nas organizações: uma possibilidade de dar ouvidos àqueles que o discurso hegemônico cala. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 5(12), 297-347. https://doi.org/10.25113/farol.v5i12.3668
Grandori, A. (2010). A Rational Heuristic Model of Economic Decision Making. Rationality and society, 22(4), 477-504. https://doi.org/10.1177/1043463110383972
Grant, D. et al. (2004). Introduction: organizational discourse: exploring the field. In: D. Grant, C. Hardy, C. Oswick, & L. Putnam (Eds). The sage handbook of organizational discourse (pp. 1-36). London: Sage. https://doi.org/10.4135/9781848608122.n1
Héraud, J. A. (2017). Science and Innovation. The Elgar Companion to Innovation and Knowledge Creation (pp. 56-74). Cheltenham, Northampton, MA: Edward Elgar Publishing. https://doi.org/10.4337/9781782548522.00010
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (2017). Fundamentos de Metodologia Científica (8. ed.). São Paulo: Atlas.
Latour, B. (2011). What’s the story? Organizing as a mode of existence. In Passoth, J. H., Peuker, B., & Schillmeier, M. (Org.), Agency without actors? New approaches to collective action. London: Routledge.
Lopes, A. P. V. B. V., Kissimoto, K. O., Salerno, M. S., Laurindo, F. J., & Carvalho, M. C. (2012). Innovation management: a literature review about the evolution and the different innovation models. In Proceedings of International Conference on Industrial Engineering and Operations Management (pp. 1-8), Rio de Janeiro, RJ.
Machado, N. S., Luchese, G. T., & Bencke, F. F. (2019). Gestão da Inovação: O caso da celulose Irani (SC). Rasi, 5(1), 57-76. https://doi.org/10.20401/rasi.5.1.258
Martins, J. S. (2008). A sociabilidade do homem simples: cotidiano e história na modernidade anômala. São Paulo: Contexto. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2009.74600
Melo, C. (1999). Inovações na gestão em saúde no âmbito local. São Paulo. (Projeto de Tese de Doutorado apresentado para qualificação à Faculdade de Saúde Pública da USP.)
Melo, C., & Tanaka, O. Y. (2002). O desafio da inovação na gestão em saúde no Brasil: uma nova abordagem teórico-empírica. Revista de Administração Pública – RAP, 36(2), 195-211. http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6436
Mendes, D. R. F., De Oliveira, M. Â. C., & Pinheiro, A. A. (2013). Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: avaliação do marco regulatório e seus impactos nos indicadores de inovação. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas – Regepe, 2(1), 22-46. https://doi.org/10.14211/regepe.v2i1.49
Miettinen, R., Samra-Fredericks, D., & Yanow, D. (2009). Return to practice: an introductory essay. Organization Studies, 30(12), 1309-1327. https://doi.org/10.1177/0170840609349860
Nicolini, D. (2013). Practice theory, work, & organization: an introduction. Oxford: Oxford University Press.
Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The Knowledge-Creating Company: How Japanese Companies Create the Dynamics of Innovation. New York, NY: Oxford University Press.
OECD (Organisation For Economic Co-Operation and Development). (2005). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação (3. ed.). Rio de Janeiro: Arti/Finep. http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf
O’Connor, G. C., Leifer, R., Paulson, A. S., & Peters, L. S. (2008). Grabbing Lightning: Building a Capability for Breakthrough Innovation. San Francisco, CA: John Wiley Sons.
Pfitzner, M. S., Salles-Filho, S. L. M., & Brittes, J. L. P. (2016). Gestão da Inovação Tecnológica nas Organizações: Proposta de um Modelo Teórico-Conceitual Aplicável a Empresas do Setor Elétrico Brasileiro. Desafio Online, 2(1),131-150. http://www.desafioonline.ufms.br
Pimentel, R. (2019). Cultura de inovação em uma escola de negócios: Um estudo inspirado pela teoria da prática. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa – Recadm, 18(1), 63-84. https://doi.org/10.21529/RECADM.2019003
Pimentel, R., & Nogueira, E. E. S. (2018). Estudos baseados na prática: possibilidades metodológicas para pesquisas em estudos organizacionais. Organizações e Sociedades, 25(86), 350-370. https://doi.org/10.1590/1984-9250861
Pimentel, R., Loiola, G. F., & Diogo, T. M. (2020). Cultura de inovação e aprendizagem: o programa clube dos apaixonados por desafios. Revista de Administração Mackenzie, 21(4), 1-25. https://doi.org/10.1590/1678-6971/eramg200129
Pugh, S. (1991). Total design: integrated methods for successful product engineering. Harlow, England: Addison Wesley.
Quadros, R. (2008). Aprendendo a inovar: padrões de gestão da inovação tecnológica em empresas industriais brasileiras. Campinas: CNPQ. https://silo.tips/download/campinas-agosto-de-2008
Rates, H. F., Cavalcante, R. B., Santos, R. C. D., & Alves, M. (2019). Cotidiano de trabalho em enfermagem sob a ótica de Michel de Certeau. Revista Brasileira de Enfermagem – Reben, 72(1), 341-345. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0361
Reichert, F. M., Camboim, G. F., & Zawislak, P. A. (2015). Capacidades e Trajetórias de Inovação de Empresas Brasileiras. RAM Revista de Administração Mackenzie, 16(5),161-194. https://doi.org/10.1590/1678-69712015/administracao.v16n5p161-194
Sá, M. G. (2018). Filhos das Feiras: uma composição do campo de negócios agreste. Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Editora Massangana.
Salerno, M. S., Marx, R., Vasconcelos Gomes, L. A. de, Mello, A. M. de, & Lima, W. D. de. (2009). Organização e gestão da cadeia de valor expandida da empresa. In Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP, Salvador, BA, 29.
Sandberg, J., & Tsoukas, H. (2011). Grasping the logic of practice: Theorizing through practical rationality. Academy of Management Review, 36(2), 338-360. https://doi.org/10.5465/amr.2009.0183
Santos, L. L. S., & Silveira, R. A. (2015). Por uma epistemologia das práticas organizacionais: a contribuição de Theodore Schatzki. Organizações e Sociedade, 22(72), 79-98. https://doi.org/10.1590/1984-9230724
Schatzki, T. R. (2003). A new societist social ontology. Philosophy of the social sciences, 33(2), 174-202. https://doi.org/10.1177/0048393103033002002
Schatzki, T. R. (2006). On Organizations as they happen. Organization Studies, 27(12), 1863-1873. https://doi.org/10.1177/0170840606071942
Schon, D. (1983). The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action. New York: Basic Books.
Schumpeter, J. A. (1957). The theory of economic development. Cambridge: Harvard University.
Silva, D. O et al. (2014). Modelos para a gestão da inovação: revisão e análise da literatura. Production, 24(2), 477-490. https://doi.org/10.1590/S0103-65132013005000059
Silva, G., & Dacorso, A. L. R. (2013). Inovação aberta como uma vantagem competitiva para a micro e pequena empresa. INMR - Innovation & Management Review, 10(3), 251-268. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79337
Smith, M., Busi, M., Ball, P., & Van der Meer, R. (2008). Factors influencing and organisation’s ability to manage innovation: a structured literature review and conceptual model. International Journal of Innovation Management, 12(4), 655-676. https://doi.org/10.1142/S1363919608002138
Terra, J. C. et al. (2012). 10 dimensões da gestão da inovação: uma abordagem para a transformação organizacional. Rio de Janeiro: Campus.
Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2008). Gestão da Inovação (3. ed.). Porto Alegre: Bookman.
Vale, L. M. E., & Joaquim, N. F. (2017). Legumes nossos de cada dia: o hortifrúti na história da gestão ordinária do mercado central de Belo Horizonte. Revista Gestão & Conexões, 6(2), 54-73. https://doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2017.6.2.13428.54-73
Vargas, R. A., & Junquilho, G. S. (2013). Funções administrativas ou práticas? As “artes do fazer” gestão na Escola Mirante. Revista de Ciências da Administração, 15(35), 180-195. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2013v15n35p180
Zabala-Iturriagagoitia, J. M. (2014). Innovation management tools: implementing technology watch as a routine for adaptation. Technology Analysis & Strategic Management, 26(9), 1073-1089. https://doi.org/10.1080/09537325.2014.944150
Downloads
Published
Métricas
Visualizações do artigo: 598 PDF (Português (Brasil)) downloads: 112 PDF downloads: 56
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Bárbara do Nascimento Alves, Andreza de Amorim Lima Ferreira, Emanuela Ribeiro Lins, Elisabeth Cavalcante dos Santos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
-
The author(s) authorize the publication of the text in the journal;
-
The journal is not responsible for the opinions, ideas, and concepts expressed in the texts, as they are the sole responsibility of their authors;
-
Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work published under the CC BY 4.0 License, which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal;
-
Authors are allowed and encouraged to post their work (Submitted version, Accepted version [Manuscript accepted by the author], or Published version [Record version]) online, for example in institutional repositories or preprints, as it can lead to productive exchanges as well as earlier and greater citation of published work. REGEPE requires that authors indicate/link the published article with DOI. See the Effect of Open Access.