A Ação Empreendedora de Produtores de Jogos Independentes Inspirada no Effectuation
DOI:
https://doi.org/10.14211/regepe.v8i2.1147Palabras clave:
Produtor Independente, Ação Empreendedora, Effectuation, Produção de jogos IndieResumen
Objetivo: Este estudo tem como objetivo desvelar a ação empreendedora dos produtores de jogos independentes.
Método: Foi realizada uma pesquisa qualitativa que contou com quatro entrevistas semiestruturadas, analisadas por meio da técnica análise de conteúdo temática.
Originalidade/Relevância: O estudo se diferenciou por conciliar o effectuation com a ação empreendedora e permite a compreensão do modo como esse ator se articula por meio de artefatos empresariais, plataformas tecnológicas e infraestrutura digital.
Resultados: Os resultados revelam a articulação de atores estratégicos em meio às redes organizacionais como de modalidade da ação social que tem por base a constução e manutenção de parcerias e fortalecimento de valores compartilháveis.
Contribuições teóricas/metodológicas: Foram definidas duas abordagens teóricas: o effectuation, proposta por Sarasvathy (2001) e a ação empreendedora, desenvolvida por Paiva Junior (2004). Essas abodagens complementares contemplam um novo modo de olhar a ação empreendedora.
Descargas
Citas
Bauer, M., & Gaskell, G. (2008). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes.
Berends, H., Jelinek, M., Reymen, I., & Stultiëns, R. (2014). Product innovation processes in small firms: Combining entrepreneurial effectuation and managerial causation. Journal of Product Innovation Management, v. 31, n. 3, pp. 616-635.
Bock, A. J., Opsahl, T., George, G., & Gann, D. M. (2012). The effects of culture and structure on strategic flexibility during business model innovation. Journal of Management Studies, v. 49, n. 2, pp. 279-305.
Caves, R. E. (2003). Contratos entre arte e comércio. Journal of Economic Perspectives, v. 17, n. 2, pp. 73-83.
Chen, C. Y. (2013). Is the video game a cultural vehicle? Games and Culture, v. 8, n. 6, pp. 408-427.
Dentoni, D., Pascucci, S., Poldner, K., & Gartner, W. B. (2018). Learning “who we are” by doing: Processes of co-constructing prosocial identities in community-based enterprises. Journal of Business Venturing, v. 33, n. 5, pp. 603-622.
Ellison, N. B., & Vitak, J. (2015). Serviços de redes sociais e sua relação com os processos de capital social. O manual da psicologia da tecnologia da comunicação, v. 32, pp. 205-228.
Fleury, A., Nakano, D., & Cordeiro, J. H. D. O. (2014). Mapeamento da indústria brasileira e global de jogos digitais. São Paulo: GEDIGames/USP.
Flick, U. (2013). Uma introdução à pesquisa qualitativa: Um guia para iniciantes. Porto Alegre.
Gedigames (Grupo de estudos e desenvolvimento da indústria de games). (2014) Mapeamento da indústria brasileira e global de jogos digitais. Contrato BNDES-FUSP: São Paulo.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Godoi, C. K., Bandeira-de-Mello, R., & Silva, A. D. (2010). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: Paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva.
Hubner, S., & Baum, M. (2018). Effectuation, entrepreneurs' leadershipbehaviour, andemployeeoutcomes: a conceptual model. International Journal of Entrepreneurial Venturing, v. 4, n. 10.
Johns, J. (2006). Video games production networks: value capture, power relations and embeddedness. Journal of Economic Geography, v. 6, n. 2, pp. 151-180.
Latorre, P. L. Ó. (2015). The social discourse of video games analysis model and case study: GTA IV. Games and Culture, v. 10, n. 5, pp. 415-437.
Leucz, T., & Andreassi, T. (2015). O processo decisório e o uso das lógicas effectuation e causation, frente à transição da pequena para a média empresa: casos do setor hoteleiro na cidade de Curitiba-PR. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 9, n. 3, pp. 400-421.
Leucz, T., & Andreassi, T. (2015). O processo decisório e o uso das lógicas effectuation e causation, frente à transição da pequena para a média empresa: casos do setor hoteleiro na cidade de Curitiba-PR. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 9(3), 400-421.
Mangematin, V., Sapsed, S., & Schüβler, E. (2014) Disassembly and reassembly: introduction to the Special Issue on digital technology and creative industries. Technological Forecasting and Social Change, v. 83, n. 1, pp. 1-9.
Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American journal of sociology, v. 83, n. 2, pp. 340-363.
Minayo, M. C. D. S. (2010). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec.
Muzzio, H. (2017). Individual, Leadership and Culture: Evidence of Creativity Management. Revista de Administração Contemporânea, v. 21, n. 1, pp. 107-124.
Nambisan, S. (2017). Digital entrepreneurship: Toward a digital technology perspective of entrepreneurship. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 41, n. 6, pp. 1029-1055.
Øystein, H., Beate, P. I., & Jarle, A. (2018). EntrepreneurialCausation vs. Effectuation in a Business IncubationContext: Implications for RecruitingPolicyand Management. Entrepreneurship Research Journal, v. 8, n. 1, pp. 1-11.
Paiva Júnior, F. G. (2004). O empreendedorismo na ação de empreender: uma análise sob o enfoque da fenomenologia sociológica de Alfred Schütz. Tese (Doutorado em Administração). Unviersidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2004.
Paiva Júnior, F. G., Leão, A. L. M.,, & de Mello, S. C. B. (2011). Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa em administração. Revista de Ciências da Administração, v. 13, n. 31, pp. 190-209.
Pereira, J. A., & Bernardo, A. (2016). Empreendedorismo Digital: Estudo do Projeto Negócios Digitais Realizado pelo Sebrae-PR em Maringá. Desenvolvimento em Questão, v. 14, n. 37, pp. 293-327.
Perucia, A., Balestrin, A.,, & Verschoore, J. (2011). Coordenação das atividades produtivas na indústria brasileira de jogos eletrônicos: hierarquia, mercado ou aliança. Revista Produção, v. 21, n. 1, pp. 64-75.
Pfeilstetter, R. (2017). Startup communities: Notes on the sociality of tech-entrepreneurs in Manchester. Journal of Comparative Research in Anthropology, & Sociology, v. 8, n. 1, pp. 1-15.
Porto, P., & Mello, R. C. (2015). Empreendedorismo internacional e Effectuation: O caso do Café Yaguara Ecológico. Internext, v. 10, n. 3, pp. 15-30.
Price Water House Coopers (PWC). (2014). Global entertainment and media outlook 2014-2018.
Prystupa-Rządca, K., & Starostka, J. (2015). Customer involvement in the game development process. Entrepreneurship and Innovations: Novel Research Approaches, v. 11, n. 3, pp. 43-66.
Ramos, D. K. (2008). A escola frente ao fenômeno dos jogos eletrônicos: aspectos morais e éticos. Renote, v. 6, n. 2, pp. 1-10.
Reis, F. L., Torres, I. M. C., Soares, L. D. C., Lacerda, V. P. D., & Magela, N. C. M. (2016). Criatividade e Inovação: O uso dos games na Educação. Revista Expressão, v. 1, n. 1, pp. 1-16.
Reymen, I., Berends, H., Oudehand, R., & Stultiëns, R. (2016). Decision making for business model development: a process study of effectuation and causation in new technology‐based ventures. R&D Management, v. 47, n. 4, pp. 595-606.
Rondani, B., Andreassi, T., & Bernardes, R. (2013). Microfoundations for Open Innovation: is effectuation a valid approach for open innovation managers? Revista Gestão, & Conexões, v. 2, n. 1, pp. 94-115.
Salusse, Y. M. A., & Andreassi, T. (2016). O Ensino de Empreendedorismo com Fundamento na Teoria Effectuation. Revista de Administração Contemporânea, v. 20, n. 3, pp. 305-327.
Sanson, C. (2009). A produção biopolítica é constitutiva ao capitalismo cognitivo. Liinc em Revista, v. 5, n. 2, pp. 206-214.
Sarasvathy, S. D. (2001). Causation and effectuation: Toward a theoretical shift from economic inevitability to entrepreneurial contingency. Academy of management Review, v. 26, n. 2, pp. 243-263.
Sarasvathy, S. D. (2003). Entrepreneurship as a science of the artificial. Journal of Economic Psychology, v. 24, n. 2, pp. 203-220.
Sarasvathy, S. D., & Dew, N. (2005). New market creation through transformation. Journal of evolutionary economics, v. 15, n. 5, pp. 533-565.
Schaefer, R., & Minello, I. F. (2017). Mentalidade Empreendedora: o modo de pensar do Indivíduo empreendedor. REGEPE-Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 6, n. 3, pp. 495-524.
Shaw, A. (2010). What is video game culture? Cultural studies and game studies. Games and Culture, v. 5, n. 4, pp. 403-424.
Silva, A. D. F. D. (2014). O processo regulador na [Re] conversão de um Arranjo Produtivo Local: o caso do Portomídia–Centro de Empreendedorismo e Tecnologia da Economia Criativa. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Federal de Pernambuco. Recife (PE).
Sousa, J. L., & Paiva Júnior, F. G. (2012). Empreendendo no setor público: a dinâmica da Fundação Joaquim Nabuco. Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.
Spedale, S., & Watson, T. J. (2014). The emergence of entrepreneurial action: At the crossroads between institutional logics and individual life-orientation. International Small Business Journal, v. 32, n. 7, pp. 759-776.
Srinivasan, A., & Venkatraman, N. (2018). Entrepreneurship in digital platforms: A network‐centric view. Strategic Entrepreneurship Journal, 12(1), 54-71.
Stake, R. (2009). A arte da investigação com estudo de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Tasic, I. A. B. (2007). Estratégia e empreendedorismo: decisão e criação sob incerteza Tese (Doutorado em Administração). Fundação Getúlio Vargas. São Paulo (SP).
Theodorakopoulos, N., McGowan, C., Bennett, D., Kakabadse, N.,, & Figueira, C. (2014). Diversificação na fabricação de vestuário técnico como aprendizado empreendedor: uma perspectiva da teoria de aprendizagem situada. Journal of Manufacturing Technology Management, v. 25, n. 5, pp. 676-693.
Toaldo, A. M. M., & Negrão, M. D. A. (2013). Processos de implementação de estratégias de marketing na indústria criativa de jogos eletrônicos. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 12, n. 2, pp. 105-137
Verschoore, J. R., & Balestrin, A. (2011). Outcomes in small-firm networks: a quantitative study in the Southern Brazilian context. In: Johanson, M., & Lundberg, H. (2011). Network strategies for regional growth. Palgrave Macmillan, London, pp. 79-99.
Villani, E., Linder, C., & Grimaldi, R. (2018). Effectuation and causation in science-based new venture creation: A configurational approach. Journal of Business Research, v. 83, pp. 173-185.
Von Briel, F., Davidsson, P., & Recker, J. (2018). Digital technologies as external enablers of new venture creation in the IT hardware sector. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 42, n. 1, pp. 47-69.
Wang, Q., & Sun, X. (2016). Investigating gameplay intention of the elderly using an Extended Technology Acceptance Model (ETAM). Technological Forecasting and Social Change, v. 107, pp. 59-68.
Willis, S. (1997). Cotidiano: Para começo de conversa. Rio de Janeiro: Graal.
Wiltbank, R., Dew, N., Read, S.,, & Sarasvathy, S. D. (2006). O que fazer a seguir? O caso da estratégia não previsível. Revista de Gestão Estratégica, v. 27, n. 10, pp. 981-998.
Xavier F, J. L. J. (2017). Jogos eletrônicos como mediação comunicativa da cultura: Um olhar a partir da Cultura da Produção. Tese (Doutorado em Administração). Universidade Federal de Pernambuco. Recife (PE).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. El(los) autor(es) autoriza(n) la publicación del texto en la revista;
2. El(los) autor(es) garantiza(n) que la contribución es original e inédita y que no está siendo evaluada por otra(s) revista(s);
3. La revista no se responsabiliza por las opiniones, ideas y conceptos expresados en los textos, siendo de exclusiva responsabilidad de su(s) autor(es);
4. Los editores se reservan el derecho de realizar ajustes textuales y adecuarse a las normas de la publicación.
5. Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo licencia simultánea (Creative Commons (CC BY 4.0) lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
6. Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo (versión enviada, versión aceptada [manuscrito aceptado por el autor] o versión publicada [versión del registro]) en línea, por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como citas anteriores y mayores de trabajos publicados. La REGEPE pide como condiciones políticas para los Autores: Deben vincular al artículo publicado con DOI. Ver El efecto del acceso abierto en http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.