How Entrepreneurs Work: A Psychodynamic Reading of Work Organization of Entrepreneurs Group
DOI:
10.14211/regepe.v8i1.889Keywords:
Entrepreneurship, Entrepreneur, Work PsychodynamicsAbstract
The entrepreneurial action has been highly valued in the current economic, political and social model, but few studies consider entrepreneurs as workers that they are. Due to this situation, the objective of this study is to describe the work organization of the entrepreneurs, privileging the understanding of the subjective aspects mobilized by them from concrete work situations, taking as a theoretical-methodological approach the Psychodynamics of Work. Four collective sessions were held with a group of eight entrepreneurs, with a total duration of approximately 12 hours. The data collection instrument was a semi-structured questionnaire. The sessions were recorded on video, transcribed and then analyzed using the Content Analysis technique. It can be observed that the form of organization of the work of the entrepreneur differs from most of the workers, being characterized by a routine of contingencies and preparation, requiring a greater capacity of planning and flexibility in the accomplishment of its labor activities. In general, entrepreneurs have a daily agenda full of commitments, which leads to an intense workload. Although, they have the power to make changes in the organization of their work, in their activities and schedules, providing greater freedom and autonomy in daily work. It was verified that, in creating the business itself, the entrepreneurs become active agents in the modeling of both the work itself and its organizations, providing them with a better psychic discharge. However, the freedom attributed to entrepreneurs' work is limited by government bureaucracy, socio-professional relations and the labor market.
Downloads
References
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Borges Júnior, C., Nassif, V., & Andreassi, T. (2017). (A falta de) Indicadores de Empreendedorismo no Brasil. REGEPE, v. 6, pp. 1-9. DOI: https://doi.org/10.14211/regepe.v6i3.771
Cantillon, R. (1725). Essai sur la Nature du Commerce en General. Paris: INED, 1755.
Chanlat, Jean-François (1995). Quais carreiras e para qual sociedade. Revista de Administração de Empresas, v. 35(6), pp. 67-75. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000600008
Collins, O., & Moore, D. (1970). The organization makers: a behavioral study of independente entrepreneurs. New York: Appleton-Century-Crofts.
Dejours, C., Abdoucheli, E., & Jayet, C. (2010). Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à Análise da Relação Prazer, Sofrimento e Trabalho. Tradução de Maria Irene Stocco Betiol et al. São Paulo: Atlas.
Dejours, C., & Bègue, F. (2010). Suicídio e trabalho: o que fazer? Brasília, Paralelo 15. DOI: https://doi.org/10.3917/puf.dejou.2009.01
Dejours, C. (2004). Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, v. 14(3), pp. 27-34. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-65132004000300004
Dejours, C. (2004). Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. S. Lancman & L. I. Snelwer (Orgs.). Brasília: Paralelo 15.
Dejours, C. (1999). Conferências brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho, São Paulo: Fundap.
Dejours, C. (1949). A loucura do trabalho, de Dejours, São Paulo: Editora Cortez.
De Vries, M. K. (1985). The dark side of entrepreneurship. Harvard Business Review, pp. 160-167.
Druker, P. (1964). Innovation and Entrepreneurship: practice and principles. New York: Harper Row.
Eckert, A., Mecca, M., Diasio, R., & Caraiola, J. A. (2011). Psicologia do trabalho e empreendedorismo: uma análise de suas relações. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Enegep, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Ésther, A. B., Rodrigues, I. S., & Freire, E. S. (2012). A identidade empreendedora no contexto de empresas de pequeno porte. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 1(2). DOI: https://doi.org/10.14211/regepe.v1i2.24
Filion, L. J. (2000). Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. RAE Light., v. 7(3), pp. 2-7. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902000000300013
Filion, L. J. (1993). Visão e relações: elementos para um metamodelo empreendedor. Revista de Administração de Empresas, v. 6(33). DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901993000600006
Frese, M. (2009). Rumo a uma psicologia do empreendedorismo: uma perspectiva da teoria ação. Fortaleza: Revista de Psicologia, v. 1(1), pp. 9-32.
Gartner, W. (1985). A conceptual framework for describing the phenomenon of new venture creation. Academy o Management Review. V. 10 (4), pp. 696-706. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1985.4279094
Guimarães, L. O., & Siqueira, M. M. (2010). Empreendedorismo: à procura de uma abordagem de pesquisa. Coleção Empreendedorismo e Estratégia. Curitiba: Editora PUCPR.
Macêdo, K. B. (2010). O trabalho de quem faz arte e diverte os outros. Goiânia: Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Machado, H. V. (1999). Tendências do comportamento gerencial da mulher empreendedora. Anais do Enanpad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Marshall, A. (1985). Princípios da economia: tratado introdutório. São Paulo: Nova Cultural.
McClelland, D. (1961). The Achieving Society. Princeton: Van Nostrand. DOI: https://doi.org/10.1037/14359-000
Mendes, A. M., & Araújo, L. K. R. (2011). Clínica psicodinâmica do trabalho: práticas brasileiras. Brasília: Ex-líbris.
Minello, I., Scherer, L., Perlin, A. P., Alves, L. C., & Huezo, M. (2011). Comportamento e tipologia do empreendedor diante do insucesso empresarial. XXXV Encontro da Anpad, Osasco, São Paulo, Brasil.
Molinier, P. (2004). Psicodinâmica do trabalho e relações sociais de sexo. Um itinerário interdisciplinar. Revista Produção, v. 14(3), pp. 14-26. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-65132004000300003
Morrone, C. F. (2001). “Só para não ficar desempregado” - ressignificando o sofrimento psíquico no trabalho: estudo com trabalhadores em atividades informais. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.
Nassif, V. M. J., Nassif, W., Piscopo, M. R., & Lima, E. O. (2015). E o que dizem os empreendedores sobre a criação, sobrevivência e desenvolvimento de suas empresas? Um estudo exploratório. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 11(2).
Paiva Jr., F. G. (2004). O empreendedorismo na ação de empreender: uma análise sob o enfoque da fenomenologia sociológica de Alfred Schütz. Tese de Doutorado em Administração, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Paulino, A. D., & Rossi, S. M. M. (2003). Um estudo de caso sobre o perfil empreendedor: características e traços de personalidade empreendedora. EGEPE, Brasília. pp. 205-220.
Phelps, E. S. (2006). A Macroeconomia da Moderna Economia. Estocolmo.
Sarasvathy, D., Simon, H. & Lave, L. (1998). Preceiving and managing business risks: Differences between entrepreneurs and bankers. Journal of Economic Behavior and Organization, n.33, pp. 207-225. DOI: https://doi.org/10.1016/S0167-2681(97)00092-9
Say, J. (1803). Tratado de economia política. Em Os Economistas. São Paulo: Abril Cultural.
Scherer, L., & Minello, I. (2014). Características do comportamento empreendedor durante o insucesso empresarial. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 8(3). DOI: https://doi.org/10.12712/rpca.v8i3.337
Schmidt, S., & Bohnenberger, M. C. (2009). Perfil empreendedor e desempenho organizacional. Rac, v. 13(3), pp. 450-467. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552009000300007
Schumpeter, J. (1934). Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma investigação sobre lucros, capital, crédito e juro e o ciclo econômico. Em Os Economistas. São Paulo: Nova Cultura.
Shane, S., & Venkataraman, S. (2006). The promise of entrepreneurship as a field of research. Acad- emy of Management. Academy of Management Review, v. 25(1), pp. 217-226. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.2000.2791611
Silva, W. A. C., Fonseca, R. A., & Araújo, E. A. T. (2015). Comportamento empreendedor e trajetória empresarial de fundadores de MPES em Barão de Coais/MG. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenos Negócios, v. 4(2). DOI: https://doi.org/10.14211/regepe.v4i2.177
Smith, A. (1776). A Riqueza das Nações. In: Os Economistas. São Paulo: Nova Cultura.
Taylor, F. W. (1995). Princípios da administração científica. São Paulo: Atlas.
Timmons, J. (1978). Characteristics and role demands of entrepreneurship. American Journal of Small Business, v. 3(1), pp. 5-17. DOI: https://doi.org/10.1177/104225877800300102
Venkatamaran, S. (1997). The distinctive domain of entrepreneurship research: An editor’s perpective. In: Katz, J., & Brockhaus, R. B. Advances inentrepreneurship, form emergence, and growth. Greenwich. JAI Press.
Weber, M. (1930). The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism. Translated by Talcott Parsons, London: Allen & Unwin.
Downloads
Published
Métricas
Visualizações do artigo: 2541 PDF (Português (Brasil)) downloads: 937
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
-
The author(s) authorize the publication of the text in the journal;
-
The journal is not responsible for the opinions, ideas, and concepts expressed in the texts, as they are the sole responsibility of their authors;
-
Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work published under the CC BY 4.0 License, which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal;
-
Authors are allowed and encouraged to post their work (Submitted version, Accepted version [Manuscript accepted by the author], or Published version [Record version]) online, for example in institutional repositories or preprints, as it can lead to productive exchanges as well as earlier and greater citation of published work. REGEPE requires that authors indicate/link the published article with DOI. See the Effect of Open Access.